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- Prática e caracterização do jardim residencial enquadrado em empreendimentos turísticos na região centro-litoral do Algarve: estágio profissional na empresa IngreenPublication . Santos, Priscilla da Silva Parreira dos; Monteiro, José António Carreira SaraivaOs jardins residenciais são jardins privados muitas vezes planeados pelos próprios proprietários e que possuem um papel fundamental a nível social e ambiental, aproximando o ser humano da natureza. Esta tipologia de jardins, tem vindo a ganhar elevado destaque no litoral algarvio devido ao crescimento de resorts turísticos associados ao turismo sol-praia-golf, como é o caso da Quinta do Lago e Vale de Lobo. Contudo, a composição destes espaços verdes encontra-se pouco compreendida e estudada. Posto isto, através de análise feita aos projetos desenvolvidos durante o estágio e reunião com o orientar do mesmo, procurou-se perceber quais as razões que levam um proprietário a procurar um técnico para projetar o seu jardim, quais os aspetos mais importantes a integrar num projeto de arquitetura paisagista deste caráter e quais as preferências dos proprietários na organização funcional e escolha de espécies do seu jardim. A análise realizada aos jardins residenciais privados da Quinta do Lago e Vale de lobo demonstrou que existe pouca diversidade relativamente à quantidade de espécies propostas. Na escolha das espécies, os clientes dão preferência a características relacionadas com o aspeto estético e não demonstram preocupação com fatores relacionados com a sustentabilidade, como por exemplo a necessidade hídrica das plantas. O estudo desta tipologia de espaços verdes demonstrou que os clientes preferem espécies exóticas e a áreas com relvado. Muitas vezes a escolha da vegetação ou da tipologia de jardim vai de encontro ao que os clientes vêm nos outros jardins da Quinta do Lago tais como: Sebe a delimitar o lote, zonas de estadia com relva , zona de barbecue junto à piscina e campo de jogos.
- Expressão dramática em contexto prisional: a arte como ferramenta de intervenção socialPublication . Franco, Beatriz Estêvão; Monteiro, Angélica; Barros, RosannaA educação nas prisões enfrenta vários desafios e problemas, que se situam ao nível do sistema prisional, das políticas governamentais e das necessidades específicas dos reclusos. A intenção deste estudo é refletir sobre o papel das artes num espaço bastante singular: a Prisão. A expressão dramática foi a ferramenta utilizada nesta investigação, como uma forma de intervenção onde atividades relacionadas ao teatro e à dramatização foram mobilizadas no sentido de promover o desenvolvimento pessoal, emocional e social dos reclusos. Esta investigação centrou-se na problemática de que os reclusos ao serem inseridos num estabelecimento prisional passam por um processo de deterioração do seu Eu, por consequência, diminuição da sua autoestima. Considerando que a autoestima é a perceção que os indivíduos têm de si mesmos e do seu valor pessoal, esta pode ser significativamente afetada durante o tempo em que estão na prisão. Existem vários fatores que influenciam a autoestima dos reclusos, tanto antes de entrarem na prisão quanto durante o cumprimento da pena. A intervenção realizada nesta investigação envolveu 10 reclusos do Estabelecimento Prisional de Silves e consistiu em vários exercícios de expressão dramática ao longo de 10 sessões, durante um período de 2 meses, com o objetivo de trabalhar a autoestima, os sentimentos e as emoções, visando compreender como a expressão dramática pode contribuir para uma mudança interior nos reclusos. Dois objetivos específicos foram delineados: compreender como a expressão dramática pode contribuir para o aumento da autoestima dos reclusos e compreender o nível de satisfação e impacto das aulas de expressão dramática nos reclusos. Para a recolha de dados, foi realizado um questionário com o objetivo de avaliar a autoestima e diários de bordo para acompanhar a evolução interior dos reclusos. Os dados foram tratados com análise estatística simples e análise temática, de acordo com a natureza dos mesmos. Apesar de não ter sido possível obter resultados significativos relativamente à autoestima, pode-se concluir que o trabalho com as emoções, sentimentos e mudança interior dos reclusos foi positivo, com base no que foi relatado pelos mesmos após cada aula de expressão dramática nos diários de bordo.
- A importância da gestão da cultura de segurança na prestação dos cuidados: estudo de caso de uma Unidade de Cuidados Continuados IntegradosPublication . Serrario, Marta Filipa Costa; Pescada, SusanaO ano de 2020 trouxe consigo a pandemia de COVID-19 e inúmeros desafios a nível da gestão dos cuidados de saúde a nível mundial, nomeadamente a nível do Serviço Nacional de Saúde e especificamente da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, cuja cultura de segurança permanece largamente por investigar no nosso país. Para responder a estas questões, este trabalho teve como pretensão compreender a importância da gestão da cultura de segurança numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados e identificar as boas práticas e os fatores relacionados com a aprendizagem e eventos adversos, contribuindo para o desenvolvimento de ferramentas para a melhoria da gestão de segurança desta instituição. Este estudo de caso único, exploratório e descritivo, baseou-se na análise documental de normas e relatórios existentes na instituição estudada, na realização de entrevistas a responsáveis por vários níveis de gestão da instituição e na aplicação de questionários aos profissionais. Os resultados obtidos através destes métodos revelaram coerência entre os dados documentais, a perceção dos profissionais sobre a cultura de segurança e o que é descrito pelos responsáveis pela gestão da mesma. No geral, quer os profissionais quer os seus responsáveis consideram que a instituição se encontra num estádio de maturidade da cultura de segurança proactivo/sustentável. Ainda assim, foram identificados pontos de melhoria nomeadamente ao nível da comunicação e da formação em segurança e saúde no trabalho, que foram largamente influenciadas pela pandemia e pelas consequências desta na organização da instituição e nas suas preocupações e prioridades. Com base nos resultados obtidos, sugere-se a realização de investigações noutras instituições e eventualmente com modelos de avaliação da maturidade da cultura de segurança mais adaptados a instituições de saúde.