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Ribeiro de Almeida, Claudia

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  • A operação das companhias aéreas de baixo custo na Europa. O caso da Ryanair
    Publication . Almeida, Claudia; Costa, Carlos
    Os Transportes são, de forma global, cruciais para a maior mobilidade das populações, trocas comerciais, económicas e/ou culturais, permitindo uma maior competitividade para um país, região ou cidade. Dos vários modos de transporte existentes, o transporte aéreo apresentou, nas últimas duas décadas, um maior índice de desenvolvimento e crescimento ao nível da procura, o que também se pode associar ao facto de estar interligado a outro sector de actividade em forte expansão, o turístico. No Continente Europeu, o transporte aéreo tem revelado dinamismo e competitividade entre as várias companhias aéreas que operam nos vários países. Riley (2003) salienta que seria impossível conceber uma economia na União Europeia com um crescimento sustentável no futuro sem um sistema de transportes adequado, de onde destaca o exemplo do transporte aéreo. O processo de liberalização que ficou concluído em 1997, na Europa, veio trazer uma nova dinâmica ao sector, permitindo a entrada das companhias aéreas de baixo custo no mercado, que operam segundo um modelo de negócio distinto das companhias aéreas regulares tradicionais, de bandeira, regionais ou charter. Neste artigo pretendemos analisar com mais pormenor a questão do processo de liberalização do transporte aéreo na Europa, o seu impacte no desenvolvimento da operação das companhias aéreas de baixo custo, para depois apresentarmos de forma detalhada as características associadas ao seu modelo de negócio. De modo a analisarmos com mais pormenor a operação deste tipo de companhias aéreas, apresentamos no final do artigo um estudo de caso que visa avaliar a operação da Ryanair, do ponto de vista do modelo de negócio adoptado e da actual operação na Europa e Norte de África.
  • A importância da operação das companhias aéreas de baixo custo no desenvolvimento de segmentos de mercado turístico. O caso do turismo residencial no Algarve
    Publication . Almeida, Claudia; Ferreira, Ana Maria; Costa, Carlos
    O sector do transporte aéreo constitui um dos sectores de actividade mais importantes para o desenvolvimento do sector turístico, pelo facto de estar associado à deslocação de pessoas e bens um pouco por todo o mundo, permitindo a proliferação e crescimento de novos destinos turísticos, alguns dos quais limitados por questões de acesso. Este sector assistiu nos últimos anos a períodos menos positivos associados a instabilidades de ordem global que originaram um decréscimo da procura deste meio de transporte, nomeadamente os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, a pneumonia atípica e a guerra do Iraque. O início da operação das companhias aéreas de baixo custo trouxe um novo fôlego ao sector. Assentes num modelo de negócio que as distinguem das concorrentes regulares tradicionais e charter, estas companhias oferecem um serviço inovador, baseado no baixo custo e diversidade de rotas e frequências. O seu posicionamento originou alterações profundas nos modelos de negócio de destinos e aeroportos, nomeadamente os que acolhiam tradicionalmente voos de companhias charter. O Algarve e o Aeroporto de Faro são exemplo desta alteração. Em 1996 este aeroporto registava um tráfego essencialmente charter (86,3%), no entanto quando analisados os resultados relativos a 2007 verifica-se que os voos charter representam apenas 27,9% do total dos passageiros processados, enquanto as companhias aéreas de baixo custo cerca de 61,2%. Associado à operação destas companhias aéreas encontramos o desenvolvimento de segmentos de mercado turístico, como por exemplo o turismo residencial, que preza factores como as acessibilidades ao destino escolhido, rapidez e preço da viagem, para além das características associadas ao destino em si (Clima, gastronomia, segurança, simpatia das pessoas). O presente artigo visa trazer a debate dados que visam uma reflexão sobre a importância da operação das companhias aéreas de baixo custo no desenvolvimento de segmentos de mercado turístico, assim como a importância da delineação de estratégias coordenadas entre aeroportos, companhias aéreas e destinos. Os resultados apresentados estão integrados num estudo mais alargado de doutoramento em turismo.
  • A operação das companhias aéreas de baixo custo no aeroporto de Faro (1996-2006)
    Publication . Almeida, Claudia; Ferreira, Ana Maria; Costa, Carlos
    O sector do transporte aéreo tem sido ao longo das últimas décadas objecto de estudo e análise aprofundada por parte de empresários e académicos, já que para além de apresentar características únicas revela ser um sector onde a inovação é uma constante. Durante os anos 90, e com a entrada das companhias aéreas de baixo custo no mercado, este sector voltaria a surpreender os clientes e os vários intervenientes do sector turístico pela apresentação de um novo conceito de viagem aérea a tarifas reduzidas e sem serviço a bordo que concorria directamente com as companhias aéreas regulares tradicionais e charter em determinadas rotas. Após a sua entrada no mercado foi possível perceber que muito estava a mudar no sector do transporte aéreo, nomeadamente ao nível das reservas, perfil do cliente, destinos procurados, entre outros. Pode-se mesmo afirmar que estas companhias aéreas são responsáveis pela entrada no mercado de novos destinos turísticos no panorama internacional e a consolidação de outros já estabelecidos. Os impactes originados pela sua operação aconteceram igualmente ao nível dos aeroportos, como por exemplo no tipo de serviços requerido, aumento de rotas e frequências diárias e em alguns casos na alteração da estrutura de tráfego. Neste contexto pretende-se analisar o caso do Algarve e mais concretamente do Aeroporto de Faro, para o qual operavam em Dezembro de 2006, vinte companhias aéreas de baixo custo provenientes de vários destinos europeus, representando hoje em dia 54,9% dos passageiros processados.