Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

Mendonça Seabra da Silva Andrade de Carvalho, Ana Alexandra

Search Results

Now showing 1 - 10 of 10
  • “Je est un autre” : Maupassant et l’angoissante altérité du Moi
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Seabra de
    Maupassant dissects, from a pessimistic perspective, the social and human universe of his time, describing both Parisian life and that of Normandy. Author of several novels, he is truly a master of short stories. His aesthetic seeks efficiency, valuing the power of image, sobriety and rigor of expression. On the other hand, the writer also cultivates the fantastic genre, providing it with innovative elements such as the internalization of strange phenomena, based on the disorder of reason, inner anguish, imaginary and obsessive fears, questioning mankind about its own identity. For this disciple of Flaubert, the real world (both nature and society) is in its essence bad and absurd. So, his fantastic stories are marked by the sobriety of processes and elements; they immerse us, however, in the universe of anxious fear that comes from within. Above all, there is the fear of the invisible, the phobia of madness and the attraction of suicide as the ultimate salvation. We’ll revisit six Maupassant’s short stories (Sur l’eau, Lui?, Un fou?, Lettre d’un fou, Le Horla, and Qui sait?) where everyday life appears so frightening by its strangeness and cruelty and the theme of the Doppelgänger is developed.
  • O Calafrio da Leitura
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Seabra de
    Este livro é composto por quatro estudos desenvolvidos ao longo dos últimos anos, quer como investigação pessoal, quer como material de apoio à lecionação de disciplinas da área da literatura francesa e comparada, assim como dos estudos fantásticos e da ficção-científica. O seu denominador comum encontra- se no prazer da leitura decorrente do maravilhamento ou do calafrio proporcionados por obras de ficção compreendidas entre os séculos XVIII e XX.
  • Os Canibais – Oliveira e Carvalhal em diálogo
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Seabra de
    Trata-se de um estudo sobre a adaptação cinematográfica de Manoel de Oliveira do conto frenético de Álvaro do Carvalhal intitulado "Os Canibais" para nele evidenciar a inteligência e mestria com que Oliveira reescreve e adapta o conto do jovem autor oitocentista, constituindo não só um diálogo profícuo convertido numa obra-prima do cinema, como permitindo a saída do esquecimento e a revalorização de um autor considerado menor no panorama da história da literatura portuguesa.
  • O Gosto da Literatura
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Seabra de
    Este livro organiza-se em torno de seis estudos levados a cabo ao longo dos últimos anos, quer como investigação pessoal, quer como material de apoio à lecionação de disciplinas das áreas das literaturas francesa e comparada. O seu denominador comum encontra-se no prazer da leitura proporcionada por diversos tipos de obras de ficção do século XVIII, o qual gostaríamos de partilhar com o leitor.
  • Madame Bovary 24 : l’héroïne flaubertienne au cinéma selon Sophie Barthes
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Seabra de
    Dans cet article, nous nous proposons d’étudier le long-métrage Madame Bovary (2014) de la cinéaste franco-américaine Sophie Barthes et de cerner comment il dialogue avec le roman flaubertien, en respectant son esprit et la psychologie des personnages, mais dans une œuvre moderne dont la cible serait plutôt un public plus jeune, après d’autres adaptations à l’écran bien connues. On voit ainsi comment Emma Bovary a gagné sa place parmi les types littéraires les plus célèbres, donnant même son nom à un comportement moral, le « bovarisme », c’est-à-dire l’insatisfaction romanesque qui empêche de vivre dans le monde réel. C’est en effet un personnage fascinant que le cinéma a contribué à rendre encore plus universel.
  • Perenes Amores de Pedro e Inês: do Romance de Rosa Lobato de Faria (2001) ao Filme de António Ferreira (2018)
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Seabra de
    Este estudo visa comparar o romance A Trança de Inês (2001) de Rosa Lobato de Faria com a sua adaptação ao cinema por António Ferreira no filme intitulado Pedro e Inês (2018). De novo se recria o mito do amor impossível e perene deste célebre par da História de Portugal, mas agora vivido em três épocas diferentes. No presente (1963-2006), Pedro Santa Clara (Bravo, no filme) apaixona-se perdidamente por Inês (de) Castro; porém, tal como no passado sucedera ao amor entre o Infante D. Pedro e a donzela galega (1320-1367), também esta paixão está condenada à morte e à loucura. Internado numa clínica psiquiátrica, Pedro tanto se recorda de ser o protagonista real do século XIV, como, numa espécie de “memória-ao-contrário”, se apercebe de que a sua história se amalgama com a de Pedro Rey, agora nos séculos XXI-XXII (2084-2105), também ele perdidamente enamorado de Inês (Pires) de Castro, mas cujos amores são igualmente proibidos por pertencerem a estratos sociais opostos, impedidos de casarem e procriarem. O filme segue bem de perto o espírito e a letra da obra literária, introduzindo, contudo, algumas alterações mais consentâneas com as exigências (nomeadamente financeiras) da Sétima Arte, mas preservando o sentido da perenidade das grandes paixões e o tom poético da escrita de Rosa Lobato de Faria, tanto através da cativante voz off do narrador-protagonista (Pedro), como da excelência estética da música e da fotografia.
  • Vinte mil léguas submarinas: três leituras cinematográficas do romance verniano
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Seabra de
    Júlio Verne fez sonhar várias gerações de leitores infantojuvenis e adultos, sendo um dos autores franceses mais traduzidos. Pai, com H. G. Wells, da ficção científica, ele é um mestre incontestável da narrativa de aventuras, de divulgação científica e de antecipação. Neste estudo, recordaremos um dos seus mais afamados romances, Vinte Mil Léguas Submarinas, e três das primeiras adaptações cinematográficas: as de Georges Méliès (Deux Cents Milles Sous les Mers, de 1907), Stuart Paton (20,000 Leagues Under the Sea, de 1916) e Richard Fleischer (20,000 Leagues Under the Sea, de 1954).
  • 'Je est un autre'. Maupassant et l'angoissante altérité du Moi
    Publication . Mendonça Seabra da Silva Andrade de Carvalho, Ana Alexandra
    Maupassant dissects, from a pessimistic perspective, the social and human universe of his time, describing both Parisian life and that of Normandy. Author of several novels, he is truly a master of short stories. His aesthetic seeks efficiency, valuing the power of image, sobriety and rigor of expression. On the other hand, the writer also cultivates the fantastic genre, providing it with innovative elements such as the internalization of strange phenomena, based on the disorder of reason, inner anguish, imaginary and obsessive fears, questioning mankind about its own identity. For this disciple of Flaubert, the real world (both nature and society) is in its essence bad and absurd. So, his fantastic stories are marked by the sobriety of processes and elements; they immerse us, however, in the universe of anxious fear that comes from within. Above all, there is the fear of the invisible, the phobia of madness and the attraction of suicide as the ultimate salvation. We’ll revisit six Maupassant’s short stories (Sur l’eau, Lui?, Un fou?, Lettre d’un fou, Le Horla, and Qui sait?) where everyday life appears so frightening by its strangeness and cruelty and the theme of the Doppelgänger is developed.
  • Crime e Mistério ao redor do Pianista de Truffaut
    Publication . Mendonça Seabra da Silva Andrade de Carvalho, Ana Alexandra
    À frente do seu tempo, Tirez sur le Pianiste (Disparem sobre o Pianista) é um filme francês de 1960, que podemos incluir no género film noir, embora realizado no espírito da Nouvelle Vague por François Truffaut, também coautor do argumento com Marcel Moussy, a partir do romance policial contemporâneo de David Goodis, Down There. Trata-se de uma adaptação bastante livre, produzida por Pierre Braunberger para Les Films de La Pléiade. Neste film noir com apontamentos de comédia, drama e romance, narra-se as aventuras do misterioso pianista Charlie Kohler quando se vê involuntariamente envolvido no submundo do crime e numa nova paixão amorosa. Pretendida homenagem do realizador ao clássico film noir americano e europeu, nesta obra cinematográfica, procede-se, contudo, a uma experimental justaposição de estilos, uma vez que o cineasta mistura géneros e emoções, levando-nos do suspense aos diálogos cómicos e aos flashbacks ao passado melodramático do pianista. Truffaut diverte-se e diverte-nos, multiplicando as surpresas e as digressões. Na verdade, a intriga de crime e mistério que decorre ao longo de todo o filme e participa ativamente na sua construção serve, sobretudo, de pretexto para a abordagem da temática principal da cinematografia de Truffaut: o amor e a complexidade das relações humanas. Daí decorre o fascínio que este filme continua a exercer junto dos cinéfilos.
  • Vermeer, Bergotte e Marcel Proust
    Publication . Mendonça Seabra da Silva Andrade de Carvalho, Ana Alexandra
    Para Marcel Proust, a arte permite transfigurar o real, sublimá-lo e, por vezes, compreendê-lo de uma forma inédita e inesperada. No seu romance monumental, À la Recherche du Temps Perdu, Proust propõe um verdadeiro diálogo entre as várias artes, nomeadamente entre a literatura e a pintura: em vez de produzir puras descrições de obras de arte separadas do seu contexto, ele usa-as para oferecer um discurso enriquecido e iluminado sobre o real. Da mesma forma, o real das experiências vividas pode referir-se à arte. Para além de uma narrativa de uma determinada sequência de acontecimentos, esta obra romanesca abarca muito mais do que as memórias pessoais do narrador, procurando, sobretudo, promover uma reflexão sobre a literatura e a arte, a memória e o tempo. Aqui, estes elementos dispersos revelam-se interligados quando, a partir de todas as suas experiências negativas ou positivas, o narrador-personagem descobre o sentido da vida na arte e na literatura no final de Le Temps Retrouvé. Assim, a partir da questão da importância da arte na Recherche, gostaríamos de evocar, neste artigo, a simbologia, na definição da escrita proustiana, de um pormenor particular percecionado por Bergotte no célebre quadro de Vermeer intitulado Vista de Delft (1660-61): “le petit pan de mur jaune”.