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Vermeer, Bergotte e Marcel Proust

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Para Marcel Proust, a arte permite transfigurar o real, sublimá-lo e, por vezes, compreendê-lo de uma forma inédita e inesperada. No seu romance monumental, À la Recherche du Temps Perdu, Proust propõe um verdadeiro diálogo entre as várias artes, nomeadamente entre a literatura e a pintura: em vez de produzir puras descrições de obras de arte separadas do seu contexto, ele usa-as para oferecer um discurso enriquecido e iluminado sobre o real. Da mesma forma, o real das experiências vividas pode referir-se à arte. Para além de uma narrativa de uma determinada sequência de acontecimentos, esta obra romanesca abarca muito mais do que as memórias pessoais do narrador, procurando, sobretudo, promover uma reflexão sobre a literatura e a arte, a memória e o tempo. Aqui, estes elementos dispersos revelam-se interligados quando, a partir de todas as suas experiências negativas ou positivas, o narrador-personagem descobre o sentido da vida na arte e na literatura no final de Le Temps Retrouvé. Assim, a partir da questão da importância da arte na Recherche, gostaríamos de evocar, neste artigo, a simbologia, na definição da escrita proustiana, de um pormenor particular percecionado por Bergotte no célebre quadro de Vermeer intitulado Vista de Delft (1660-61): “le petit pan de mur jaune”.

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Marcel Proust Vermeer Literatura e Pintura

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CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação

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