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Mendonça Seabra da Silva Andrade de Carvalho, Ana Alexandra

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  • O Calafrio da Leitura
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Seabra de
    Este livro é composto por quatro estudos desenvolvidos ao longo dos últimos anos, quer como investigação pessoal, quer como material de apoio à lecionação de disciplinas da área da literatura francesa e comparada, assim como dos estudos fantásticos e da ficção-científica. O seu denominador comum encontra- se no prazer da leitura decorrente do maravilhamento ou do calafrio proporcionados por obras de ficção compreendidas entre os séculos XVIII e XX.
  • Os Canibais – Oliveira e Carvalhal em diálogo
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Seabra de
    Trata-se de um estudo sobre a adaptação cinematográfica de Manoel de Oliveira do conto frenético de Álvaro do Carvalhal intitulado "Os Canibais" para nele evidenciar a inteligência e mestria com que Oliveira reescreve e adapta o conto do jovem autor oitocentista, constituindo não só um diálogo profícuo convertido numa obra-prima do cinema, como permitindo a saída do esquecimento e a revalorização de um autor considerado menor no panorama da história da literatura portuguesa.
  • Singularidades do fantástico em Manuel Teixeira-Gomes
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Mendonça Seabra da Silva Andrade de
    O propósito deste nosso estudo consiste em abordar, em textos de Manuel Teixeira-Gomes como “Gente Singular”, “Sede de Sangue”, “A Cigana” e “O Sítio da Mulher Morta”, o modo de funcionamento da experimentação do registo fantástico, forma de olhar a realidade sob o prisma de uma “inquietante estranheza” (Freud, 1985), impossível de explicar, fonte de angústia e medo.
  • “(In)verosímil e fantástico ou a arte de provocar o medo”
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Mendonça Seabra da Silva Andrade de
    Filho do Iluminismo, o fantástico recusa igualmente a inverosimilhança do maravilhoso e a verosimilhança aristotélica do Classicismo ou do Realismo. Real e irreal entrelaçam-se, originando perturbação, mistério e angústia. Privada de Deus, a realidade humana é percepcionada como enigmática e inquietante. Para provocar no leitor o efeito da angústia e do medo, o fantástico assenta na ambiguidade da apresentação do fenómeno meta-empírico, inserindo, num quadro real verosímil, algo de escandalosamente inverosímil que instaura o paradoxo nos quadros de referência do mundo conhecido. Como explicar o sucedido? As respostas de Crébillon, Baudelaire ou Maupassant aqui tratadas serão diferentes. Contudo, depois de Todorov, aceita-se que o maravilhoso crê no sobrenatural, a ficção científica desenvolve uma fantasia baseada nos poderes racionais da ciência e o estranho encontra uma solução racional. No fantástico – construído a partir da incerteza e da ambiguidade – devem permanecer a hesitação, a perplexidade, a angústia e o medo.
  • Médicos e monstros nas narrativas fantásticas e de ficção científica
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Mendonça Seabra da Silva Andrade de
    Abordaremos aqui o motivo do "mad doctor", o cientista louco, criador de monstros a partir de cadáveres ou inventor de poções da perversidade, que ambiciona rivalizar com os poderes divinos.
  • Estrangeiro a si próprio. O duplo e a fobia da loucura em algumas narrativas fantásticas de Gautier e Maupassant
    Publication . Carvalho, Ana Alexandra Mendonça Seabra da Silva Andrade de
    On propose ici l’analyse d’un aspect particulier de la représentation du concept de l’étranger, « l’étranger à soi-même », dans le contexte de la littérature fantastique française du XIXe siècle. Le héros du récit, un sujet aussi normal que son lecteur, est soudain frappé de l’image de son double. Il en devient profondément troublé, se sentant de plus en plus comme s’il avait été transformé en un étranger, en un inconnu face à son épouvantable double, dont la monstrueuse origine est perçue soit comme diabolique (chez Gautier), soit comme hallucinatoire voire extraterrestre (chez Maupassant). Il s’agira, selon les différents récits étudiés, des effets d’une possession diabolique, du vampirisme, du magnétisme et de la suggestion, du dérèglement de la raison par lequel le personnage subit un dédoublement de personnalité, une déperdition, où le Moi se déchire et se regarde du dehors, dépossédé de soi par un « autre soimême » agissant en toute l’étrangeté d’un double négatif.