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- O conflito e a sua gestão na organização profissionalPublication . Monteiro, Ileana PardalNeste artigo pretendemos analisar o conflito nas organizações que Mintzberg (1982) denominou de burocracias profissionais e cujas características – de grande diferenciação horizontal e vertical e de autonomia dos profissionais – nos sugerem a existência de um nível de conflito elevado. O trabalho de Orton e Weick (1990) sobre os sistemas imperfeitamente conectados revela-se, em nosso entender, muito útil para compreender estas organizações, ao identificar as possíveis fontes de conflito e formas de os gerir. Um estudo empírico realizado num pequeno hospital distrital do Sul do País permitiu-nos mostrar que o conflito, embora exista implicitamente, não é significativo, talvez devido ao papel da administração na sua gestão.
- Hospital, uma burocracia profissionalPublication . Monteiro, Ileana PardalNeste artigo pretende-se estudar a estrutura hospitalar à luz da configuração estrutural proposta por Henri Mintzberg para estas organizações - a burocracia profissional. Após uma breve revisão de literatura, ao longo da qual se procura destacar os principais modelos estruturais, procurou-se caracterizar a solução adoptada nos hospitais portugueses. Verificando-se que a legislação não parece contrariar os princípios da burocracia profissional, analisou-se a estrutura emergente de um hospital distrital do Sul do país, que evoluiu, em poucos anos, de uma estrutura humanista (de hospital da Misericórdia) para uma estrutura diferenciada (embora ainda com poucas valências médicas). Os resultados obtidos, a partir da análise de conteúdo de entrevistas realizadas aos membros do conselho de administração e às chefias médicas e de enfermagem do centro operacional, permitiram confirmar que se trata de uma burocracia profissional.
- As atitudes dos empresários face a pessoas com deficiênciaPublication . Monteiro, Ileana Pardal; NETO, MARIAAs pessoas com deficiência de acordo com o Secretariado Nacional de Reabilitação (1996) apresentam um índice de desemprego de 51% e possuem um nível de habilitação mais baixo do que a população nacional. Estes números, que são preocupantes, podem por outro lado reflectir uma discriminação social em relação a estas pessoas. A nossa sociedade aparenta hoje uma maior tolerância e flexibilidade ao nível dos valores, não sendo “politicamente correcto” manifestar atitudes de rejeição face a grupos minoritários. Brown (1996) refere que, actualmente, as atitudes preconceituosas não se manifestam do mesmo modo que há alguns anos, contudo, ao nível latente, estas continuam a existir. A presente comunicação baseada num estudo empírico realizado, através de questionário, pretende reflectir sobra a atitude dos empresários de PME´S face a esta realidade. Pretendemos conhecer as atitudes dos empresários, de diferentes sexo, idade, nível habilitacional e de vários sectores de actividade, face à aceitação de pessoas deficientes. Os resultados diferenciam as atitudes dos empresários consoante este se refira à sua empresa ou às empresas dos outros. Verificámos, também, que a formação profissional faz a diferença, bem como o sector de actividade, o nível habilitacional e a idade.
- Que formação profissional para os hospitais?Publication . Monteiro, Ileana Pardal1 QUE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA OS HOSPITAIS? Numa época, em que o aumento da tecnologia vem pôr a informação à disposição de todos, em que os sistemas periciais s ão já uma realidade, justificar-se-á o planeamento de acções em cada uma das instituições de saúde? Não estaremos a duplicar esforços, e desper diçar recursos?
- Hospital, uma organização profissionalPublication . Monteiro, Ileana PardalReconhecendo a importância da gestão dos hospitais para fazer face às dificuldades que o sistema de saúde atravessa, e constatando que são poucos os estudos publicados sobre estas organizações, procurámos dar um contributo (necessariamente limitado) ao estudo desta matéria. Após uma breve revisão de literatura, em que apresentamos alguns dos principais modelos, interessámonos particularmente pelo modelo da burocracia pro-fissional, configuração estudada por Henri Mintzberg (1982), nos hospitais dos EUA e que Michel Cremadez (1992) descreve também nos hospitais franceses. Questionámo-nos pois se, no nosso país, esta estrutura também poderia existir. Estudámos esta questão, através da análise de conteúdo de entrevistas realizadas junto dos membros do conselho de administração, das chefias médicas e de enfermagem do centro operacional, num hospital distrital do Sul do país, que evoluiu, em poucos anos, de uma estrutura humanista (de hospital da Misericórdia) para uma estrutura diferenciada. Os resultados obtidos levam-nos a concluir que a estrutura organizacional emergente se assemelha à burocracia profissional, descrita por aqueles autores.