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  • Paisagem pré-histórica submersa da baía de Armação de Pêra
    Publication . Infantini, Leandro; Moura, Delminda; Bicho, Nuno Gonçalo Viana Pereira Ferreira
    Durante o Último Máximo Glacial (UMG) vastas porções das plataformas continentais encontravam-se emersas devido à regressão marinha de grande amplitude. Deste modo, uma grande parte da paisagem e consequentemente do património pré-histórico e paleoambiental está presentemente submerso e potencialmente preservado, sendo necessárias investigações no sentido de estudar e recuperar este património. Neste contexto, e de forma a contribuir para o conhecimento de paisagens submersas, o objetivo deste trabalho é apresentar e discutir os dados preliminares da investigação efetuada na área submersa da Baía de Armação de Pêra (Sul de Portugal). Contudo, devido a dificuldades inerentes ao trabalho em zonas submersas, desde a caracterização morfológica à recolha de amostras para análise textural, foram necessárias novas abordagens metodológicas para a caracterização da área de estudo. A caracterização e análise morfológica da área de estudo, foi realizada em ambiente SIG utilizando um Modelo Digital de Terreno (MDT) da região construído a partir de dados batimétricos obtidos por deteção remota. Com base nesta análise, a zona submersa da Baía de Armação de Pêra apresenta uma morfologia compatível com o desenvolvimento de um sistema lagunar durante o Plistocénico, abrigado por uma restinga arenosa. Tal como observado nas análises sedimentológicas e petrográficas, realizadas em amostras colhidas em mergulho, as areias da restinga sofreram uma rápida cimentação por carbonato de cálcio que lhes conferiu resistência mecânica à erosão pelas ondas e correntes.
  • Utilização de ferramentas SIG para o estudo da morfologia submersa da Baía de Armação de Pêra
    Publication . Infantini, Leandro; Moura, Delminda; Bicho, Nuno Gonçalo Viana Pereira Ferreira
    Durante o Último Máximo Glacial (UMG) vastas porções das plataformas continentais encontravam‑se emersas devido à regressão marinha de grande amplitude. Deste modo, uma grande parte da paisagem e consequentemente do património pré‑histórico e paleoambiental está presentemente submerso e potencialmente preservado, sendo necessárias investigações no sentido de o estudar e recuperar. Neste contexto, e de forma a contribuir para o conhecimento de paisagens submersas, o objetivo deste trabalho é apresentar e discutir os dados preliminares da investigação efetuada na área submersa da Baía de Armação de Pêra (Sul de Portugal). Devido a dificuldades inerentes ao trabalho em zonas submersas, desde a caracterização morfológica à recolha de amostras para análise textural, foram necessárias novas abordagens metodológicas para a caracterização da área de estudo. A caracterização e análise morfológica da área de estudo, foi realizada em ambiente SIG utilizando um Modelo Digital de Terreno (MDT) da região construído a partir de dados batimétricos obtidos por deteção remota. Com base nesta análise, a zona submersa da Baía de Armação de Pêra apresenta uma morfologia compatível com o desenvolvimento de um sistema lagunar durante o Plistocénico, abrigado por uma restinga arenosa. Tal como observado nas análises sedimentológicas e petrográficas preliminares, realizadas em amostras colhidas em mergulho, as areias da restinga sofreram uma rápida cimentação por carbonato de cálcio que lhes conferiu resistência mecânica à erosão pelas ondas e correntes.