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Authors
Abstract(s)
Durante o Último Máximo Glacial (UMG) vastas porções das plataformas continentais
encontravam-se emersas devido à regressão marinha de grande amplitude. Deste modo, uma grande
parte da paisagem e consequentemente do património pré-histórico e paleoambiental está
presentemente submerso e potencialmente preservado, sendo necessárias investigações no sentido
de estudar e recuperar este património. Neste contexto, e de forma a contribuir para o conhecimento
de paisagens submersas, o objetivo deste trabalho é apresentar e discutir os dados preliminares da
investigação efetuada na área submersa da Baía de Armação de Pêra (Sul de Portugal). Contudo,
devido a dificuldades inerentes ao trabalho em zonas submersas, desde a caracterização morfológica
à recolha de amostras para análise textural, foram necessárias novas abordagens metodológicas para
a caracterização da área de estudo. A caracterização e análise morfológica da área de estudo, foi
realizada em ambiente SIG utilizando um Modelo Digital de Terreno (MDT) da região construído a
partir de dados batimétricos obtidos por deteção remota. Com base nesta análise, a zona submersa
da Baía de Armação de Pêra apresenta uma morfologia compatível com o desenvolvimento de um
sistema lagunar durante o Plistocénico, abrigado por uma restinga arenosa. Tal como observado nas
análises sedimentológicas e petrográficas, realizadas em amostras colhidas em mergulho, as areias
da restinga sofreram uma rápida cimentação por carbonato de cálcio que lhes conferiu resistência
mecânica à erosão pelas ondas e correntes.
Description
Dissertação de mest., Geomática (Análises de Sistemas Ambientais), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2012
Keywords
SIG Modelo digital de terreno Morfologia Linha de costa Pré-história Dieta mediterrânica