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  • O retábulo protobarroco em Portugal (1619-1668)
    Publication . Lameira, Francisco; Serrão, Vitor
    O presente texto constitui um ensaio de abordagem de conjunto sobre a arte da retabulística produzida em Portugal (continental e insular) durante o período compreendido entre 1619 e 1668, datas estas escolhidas como marcas significativas dado que correspondem aos primeiros exemplares de que se tem conhecimento que marcaram na cultura artística nacional o princípio e o fim do ciclo aqui designado por Retábulo Proto-barroco1. Estas balizas cronológicas que aqui se desenham correspondem a um período de meio século em que a arte dos retábulos, longe de perenizar soluções retardatárias como até agora se pensava, assumiram muito pelo contrário um figurino de actualização de modelos e de soluções. Apesar de a situação socio-política nacional não ser favorável a um surto artístico com as características que Portugal conhecera no século precedente, por coincidir com a fase final da União Ibérica e com os anos de guerra do Portugal Restaurado, a retabulística portuguesa assuriu, mesmo assim, um formulário absolutamente original e, na medida do possível, alinhado com a modernidade do Barroco internacional.
  • O retábulo em Portugal: o Barroco Final (1713-1746)
    Publication . Lameira, Francisco; Serrão, Vitor
    O presente texto é a terceira e última parte de uma abordagem ao retábulo barroco em Portugal e surge na continuação dos dois anteriores artigos, ambos publicados na Promontoria. Revista do Departamento de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve, o primeiro dedicado ao Protobarroco (1619-1668)1 e o segundo ao Barroco pleno (1668-1713)2. O período abordado no presente estudo tem como primeiro limite cronológico o ano de 1713, ocasião em que foi celebrada a escritura pública notarial respeitante à feitura do retábulo da capela-mor da igreja do antigo Colégio da Companhia de Jesus em Santarém, obra ainda existente e que corresponde, em face dos elementos por enquanto conhecidos, à primeira manifestação do novo formulário. Naturalmente, as regiões periféricas são sempre um pouco retardatárias apontando-se como exemplos de obras pioneiras o acrescentamento da tribuna da igreja do extinto Convento de Nossa Senhora do Carmo no Porto, obra ajustada em 17163; o retábulo da Sala do Capítulo da Sé do Porto, exemplar de 17184; os retábulos colaterais da Sé de Viseu, de 17255; o retábulo de São João Evangelista na igreja do antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição em Beja, exemplar contratado em 17186; ou o retábulo da capela de Santa Bárbara, já desaparecido, na extinta igreja do Colégio de Santiago Maior em Faro, ajustado em 17247.
  • O retábulo em Portugal: o Barroco pleno (1668-1713)
    Publication . Lameira, Francisco; Serrão, Vitor
    O presente texto surge na continuidade de um outro, O Retábulo Protobarroco em Portugal (1619-1668), elaborado pelos autores e publicado no primeiro número de Promontoria. Revista do departamento de história, arqueologia e património da universidade do Algarve, e antecede um outro, entretanto já praticamente concluído, que terá por título O Retábulo em Portugal: o Barroco final (1713 - meados do século XVIII). Operiodo cronologico abordado no presente estudo (1668-1713) surge, a nosso ver, como a etapa mais relevante na evolução do retábulo barroco em Portugal, podendo-se mesmo incluí-lo num dos momentos mais representativos de toda a história da arte portuguesa.