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Abstract(s)
O presente texto é a terceira e última parte de uma abordagem ao retábulo barroco
em Portugal e surge na continuação dos dois anteriores artigos, ambos publicados
na Promontoria. Revista do Departamento de História, Arqueologia e Património da Universidade
do Algarve, o primeiro dedicado ao Protobarroco (1619-1668)1 e o segundo ao
Barroco pleno (1668-1713)2.
O período abordado no presente estudo tem como primeiro limite cronológico o
ano de 1713, ocasião em que foi celebrada a escritura pública notarial respeitante à
feitura do retábulo da capela-mor da igreja do antigo Colégio da Companhia de Jesus
em Santarém, obra ainda existente e que corresponde, em face dos elementos por
enquanto conhecidos, à primeira manifestação do novo formulário. Naturalmente, as regiões
periféricas são sempre um pouco retardatárias apontando-se como exemplos de
obras pioneiras o acrescentamento da tribuna da igreja do extinto Convento de Nossa
Senhora do Carmo no Porto, obra ajustada em 17163; o retábulo da Sala do Capítulo da
Sé do Porto, exemplar de 17184; os retábulos colaterais da Sé de Viseu, de 17255; o
retábulo de São João Evangelista na igreja do antigo Convento de Nossa Senhora da
Conceição em Beja, exemplar contratado em 17186; ou o retábulo da capela de Santa
Bárbara, já desaparecido, na extinta igreja do Colégio de Santiago Maior em Faro, ajustado
em 17247.