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  • Retábulos devocionais às Almas do Purgatório
    Publication . Lameira, Francisco
    Nos países católicos Contra-reformistas, nos séculos XVII e XVIII, os retábulos tiveram uma enorme aceitação social, sem paralelo quer com a época anterior quer posterior. Lembramos que os retábulos foram os principais equipamentos litúrgicos e artísticos usados na larga maioria das situações no interior dos templos e pontualmente no exterior, neste último caso nalgumas igrejas de peregrinação e em cemitérios. A existência de vários altares num mesmo templo, cada um deles com o seu próprio orago e administrado por uma entidade diferente ou não, possibilitava a celebração simultânea de dois ou mais ofícios religiosos.
  • Retábulos no mundo português: thesaurus
    Publication . Lameira, Francisco; del Rio João, Martina
    Este volume culmina um trabalho de muitos anos de estudo e inventariação, por parte de Francisco Lameira, em torno da noção de Retábulo, sua definição, tipologias, centros de produção, encomenda, materiais, processos técnicos, periodização e centralidade no universo artístico português, seja no continente europeu, seja nas ilhas atlânticas, no Índico e no Brasil. De todas estas questões se ocupam os autores desta obra duplamente valiosa – pela súmula que apresentam em torno do tema e, sobretudo, pelo magnífico florilégio de imagens, que o documentam visualmente.
  • Retábulos no mundo português
    Publication . Lameira, Francisco
    No nosso entender os retábulos devem ser abordados como um capítulo autónomo da história da arte e não enquanto variante da talha ou das artes decorativas. Atendendo a que estes equipamentos enquadravam a mesa do altar, eram entendidos pelos responsáveis religiosos como um local sagrado, como se verifica com alguma regularidade na documentação da época. Vejamos dois exemplos. O bispo do Algarve, D. José de Menezes, na visitação à igreja matriz de São Clemente, em Loulé, efetuada a 14 de maio de 1682, afirma o seguinte: também achamos que o retábulo do altar-mor já está muito indecente pelo que ordenamos que se faça outro de novo (…) porque não admite demora o que é tão necessário para o serviço de Deus e ornato da igreja1. Num edital de 25 de janeiro de 1785, o bispo do Pará e mais tarde arcebispo de Braga, D. frei Caetano Brandão refere: nós podemos dizer com segurança que a Divindade habita corporalmente sobre os nossos altares2. Durante séculos decorreram nos retábulos os principais eventos litúrgicos promovidos nos espaços onde se localizavam. Sem eles não se justificava a existência de qualquer edificação religiosa, da mais modesta capela ao templo de maior importância. Consequentemente transmitiam uma mensagem religiosa, que se expressava não só nas artes figurativas (pintura e escultura), mas que também recorria à arquitetura, às artes decorativas e, por vezes, à heráldica. Os retábulos afirmavam-se ainda como um símbolo do poder da entidade ou do cliente responsável pela sua administração. Em determinados períodos, nomeadamente no Barroco, os ofícios religiosos eram celebrados intencionalmente num ambiente que tinha por principal objetivo incitar o ânimo dos fiéis a maior devoção. Vejamos como é que, em 1745, na igreja do convento de Nossa Senhora do Carmo, em Lisboa, é descrito o culto administrado por sacerdote e cantores paramentados, suspendendo-se todos naquela hora com a harmonia das vozes, a fragância das flores, o esplendor das luzes e mais particularidades que enternecem os corações.
  • Os antecedentes artísticos de Caetano da Costa: a fase lisboeta
    Publication . Lameira, Francisco; Ferreira, Sílvia
    O principal objectivo deste artigo centra-se no estudo dos antecedentes familiares e artísticos do arquitecto e escultor português Caetano Alberto da Costa, antes da sua ida para Sevilha. Filho do mestre entalhador António da Costa, Caetano da Costa aprende a sua arte e treina as suas aptidões na ofi cina de seu pai nos inícios do século XVIII, aprendizagem que lhe permitirá anos mais tarde, já em Sevilha, o pleno desenvolvimento e consolidação da sua arte.
  • Retábulos na Diocese de Vila Real
    Publication . Lameira, Francisco; Carvalho, José Bernardo; João, Martina del Rio
    Durante séculos os retábulos foram utilizados como equipamentos religiosos de grande relevância, transmissores de uma mensagem que se expressava não só nas artes figurativas (pintura e escultura), mas que também recorria à arquitetura, às artes decorativas e, por vezes, à heráldica. Afirmavam-se ainda como um símbolo do poder da entidade ou do cliente responsável pela sua administração, justificando-se deste modo a sua substituição periódica, na fase de maior esplendor, isto é, nos finais do século XVII e no século XVIII, pretendendo-se um mais atualizado, ao moderno. O património retabular remanescente no território correspondente à diocese de Vila Real, criada em 1922, é constituído por um significativo acervo, subsistindo ainda muitos retábulos de grande relevância artística, quer executados por profissionais sediados na região de Vila Real, quer originários das vizinhas dioceses de Braga e do Porto.
  • Retábulos à romana
    Publication . Lameira, Francisco; João, Martina del Rio
    Dando continuidade aos anteriores volumes da coleção Promontoria Monográfica História da Arte, que se dedica exclusivamente ao estudo dos retábulos no Mundo português, o Departamento de Artes e Humanidades da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve assume a publicação do trigésimo quarto volume, com o título Retábulos à romana ou à maneira de Roma. O património retabular ainda remanescente, que tomou por modelo as normas vigentes na Sede Apostólica, onde se incluem alguns exemplares da maior proeminência a nível nacional, constitui um relevante testemunho da realidade artística portuguesa do reinado de D. João V e dos monarcas seguintes e que se prolongou paulatinamente até ao Concílio Vaticano II. A generalidade destes espécimes, designadamente os que se destinavam a igrejas ou capelas dos principais do Reino, foram concebidos e executados pelos mais reputados artistas, a maior parte ao serviço da coroa portuguesa.
  • Retábulos nas dioceses de Portalegre - Castelo Branco e Santarém
    Publication . Lameira, Francisco; João, Martina del Rio; Grilo, António Marçal
    Dando continuidade aos anteriores volumes da coleção Promontoria Monográfica História da Arte, que se dedica exclusivamente ao estudo dos retábulos no Mundo português, o Departamento de Artes e Humanidades da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve assume a publicação do trigésimo primeiro volume, com o título Retábulos nas Dioceses de Portalegre – Castelo Branco e Santarém. O vasto e valioso património retabular ainda remanescente, onde se incluem muitos exemplares da maior proeminência a nível nacional, constitui um dos mais relevantes testemunhos da identidade destas regiões. De salientar que vários destes espécimes foram concebidos e executados pelos mais proeminentes artistas sediados na cidade de Lisboa, alguns de origem europeia. Interessantes retábulos foram igualmente executados por profissionais com oficinas abertas nas diversas localidades destes bispados. Deste modo, damos o nosso contributo, promovendo a sua divulgação e esperamos que as diversas entidades locais, em estreita colaboração com as comunidades, se empenhem na sua salvaguarda e preservação. Assim, felicitamos os três estudiosos que prepararam pacientemente a presente publicação: Francisco Lameira, docente na Universidade do Algarve; Martina del Rio João, investigadora e colaboradora desta coleção e António Marçal Grilo, mestrando de História e Patrimónios na Universidade do Algarve.
  • Retábulos nas dioceses da Guarda e de Viseu
    Publication . Lameira, Francisco; João, Martina del Rio
    Dando continuidade aos anteriores volumes da coleção Promontoria Monográfica História da Arte, que se dedica exclusivamente ao estudo dos retábulos no Mundo português, o Departamento de Artes e Humanidades da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve assume a publicação do trigésimo quinto volume, com o título Retábulos nas Dioceses da Guarda e de Viseu. O vasto património retabular ainda subsistente, onde se incluem diversos exemplares dignos de referência a nível nacional, constitui um dos mais relevantes testemunhos da identidade destas regiões. De salientar que vários destes espécimes foram concebidos e/ou executados por artistas originários do arcebispado de Braga e dos bispados do Porto e de Coimbra. Interessantes retábulos foram igualmente efetuados por profissionais com oficinas abertas nas diversas localidades destas duas dioceses.
  • A talha no Algarve durante o Antigo Regime
    Publication . Lameira, Francisco; Correia, José Eduardo Horta
    O tema da presente tese surgiu na sequência da dissertação de mestrado em História da Arte, que apresentei em 1989 na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, na qual abordei a talha algarvia na época barroca. Por sugestão do seu orientador, o Prof. Doutor José Eduardo Horta Correia, procurei alargar esse estudo a outras épocas e constatar na mesma região, não so os antecedentes do brilhante periodo barroco, mas também a evolução posterior dessa modalidade artística.
  • Retábulos da Ordem de Malta
    Publication . Lameira, Francisco; Costa, Paula Pinto; del Rio João, Martina
    A Ordem de São João de Jerusalém, de Rhodes e de Malta alcançou uma grande relevância em Portugal desde a Idade Média até ao início do século XIX. Para além da colaboração no assentamento e assistência às populações, possuiu numerosas comendas espalhadas de Norte a Sul do país, o que lhe permitiu uma importante representatividade geográfica. Está, ainda hoje, associada à heráldica autárquica, em virtude de diversos bra- sões de localidades apresentarem a cruz de Malta. Tal confere-lhe, por si só, uma dimensão nacional, afirmando-se como uma vertente importante da memória coletiva, que importa estudar com profundidade, sistematizar e divulgar. A presente obra constitui, pois, uma sólida marca da inserção da Ordem de Malta e dos seus cavaleiros no território de Portugal continental, cujo enquadramento histórico tão justamente surge evidenciado no texto de Paula Pinto Costa. Quanto ao levantamento e caracterização dos retábulos associados à Ordem de Malta, fruto do labor de recolha, análise e sistematização de Francisco Lameira e Martina del Rio João, trazem-nos a dimensão estética e artística de uma das artes mais representativas do universo religioso português, permitindo conjugar e dar público testemunho do mote militense com ela relacionado.