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Não obstante a realidade dos discursos que ecoaram nos séculos XVII e XVIII, um grupo significativo de autores que se inspirou nas "Geórgicas", o conhecido poema didáctico virgiliano sobre a agricultura, tenta convencer os seus leitores das virtudes do trabalho manual. Tais autores, escrevendo preferencialmente em latim, inscrevem, portanto, os seus poemas numa antiga tradição de poesia didáctica que, à época, se faria evidente em textos publicados quer na Europa, quer no Novo Mundo.
Em apoio a esta ideia são revisitados alguns poemas como, por exemplo, "De sacchari opificium carmen" ("Do fabrico do açúcar", Pesaro, 1780) da autoria de Prudêncio do Amaral e "De rusticis Brasiliae rebus" ("Assuntos agrícolas do Brasil", Roma , 1781) de José Rodrigues de Melo, sacerdotes da Companhia de Jesus da Assistência de Portugal no Brasil. Este artigo pretende avaliar a recepção do modelo literário de Virgílio bem como analisar igualmente a importância dos discursos patrióticos de legitimação cultural tecidos nestas obras.
Em apoio a esta ideia são revisitados alguns poemas como, por exemplo, "De sacchari opificium carmen" ("Do fabrico do açúcar", Pesaro, 1780) da autoria de Prudêncio do Amaral e "De rusticis Brasiliae rebus" ("Assuntos agrícolas do Brasil", Roma , 1781) de José Rodrigues de Melo, sacerdotes da Companhia de Jesus da Assistência de Portugal no Brasil. Este artigo pretende avaliar a recepção do modelo literário de Virgílio bem como analisar igualmente a importância dos discursos patrióticos de legitimação cultural tecidos nestas obras.
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Setecentos Neolatim Companhia de Jesus Novo Mundo
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Arka Editora/Universidade Federal de Viçosa