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O sal e as pescas na economia da raia algarvia
dc.contributor.author | Pires, Pedro | |
dc.date.accessioned | 2022-09-27T15:40:17Z | |
dc.date.available | 2022-09-27T15:40:17Z | |
dc.date.issued | 2021 | |
dc.description.abstract | Vem de longe o tempo em que sal era sinónimo de conservação, seja do peixe dos mares e rios navegados pelos homens, ou das carnes dos animais criados ao longo do ano para consumo familiar. Este bem precioso era, em épocas recuadas, essencial para a economia familiar e local. Na raia algarvia, entre as marinhas de Castro Marim e os ricos mares de Monte Gordo, a relação intemporal e umbilical que se estabeleceu entre estes dois recursos marinhos marcou indelevelmente a economia local. Datar a produção de sal e a pesca na foz do rio Guadiana revela-se tarefa difícil, face à míngua de vestígios arqueológicos e à necessidade de melhor análise das fontes escritas que nos ajudem a compreender os primórdios destas atividades na região. No entanto, é plausível considerar que o sal, pela sua importância como meio de conservação de matérias orgânicas, sobretudo do peixe e da carne, é um produto económico valorizado desde a Antiguidade1. A produção de sal nesta região poderá remontar ao período entre o final da Idade do Bronze (século IX a.C.) e o início da Idade do Ferro (século VIII a.C.), com o estabelecimento fenício no cerro do Castelo de Castro Marim, então Baesuris. Todavia, a deteção de antigas salinas neste período é extremamente difícil, dada a sua mutabilidade natural ou por ação humana. Em sítios de ocupação coeva no Vale do Tejo e na foz do Sado, como Abul (Alcácer do Sal), há testemunhos da exploração de recursos naturais em áreas onde é possível afirmar que teria conhecido salinas desde o período fenício2, pelo que, seguindo o mesmo raciocínio, seria natural encontrar um contexto idêntico na foz do rio Guadiana3. Do período romano, não se conhecem no Algarve, ou até no resto do país, vestígios de salinas. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.issn | 1645-8052 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/18308 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Universidade do Algarve - FCHS | pt_PT |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
dc.title | O sal e as pescas na economia da raia algarvia | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 116 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 13 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 91 | pt_PT |
oaire.citation.title | Promontoria, Revista de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |
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