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O naturalismo em L'assommoir, de Émile Zola e O Cortiço, de Aluísio Azevedo

dc.contributor.advisorSantos, Ana Clara
dc.contributor.advisorPetrov, Petar
dc.contributor.authorMonte, Ana Catarina Ruivo Remédios do
dc.date.accessioned2012-11-26T15:01:51Z
dc.date.available2012-11-26T15:01:51Z
dc.date.issued2012
dc.descriptionDissertação de mest., Literatura (Literatura Comparada), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2012por
dc.description.abstractConfrontados com o que consideravam os excessos do Romantismo, durante a segunda metade do século XIX, alguns escritores e estudiosos do fenómeno literário entenderam, mais do que oportuno, imperioso, que se desse um novo rumo à forma de “contar a vida”. É neste contexto que surge a Literatura Naturalista, tendo por matriz um claro processo de ruptura e evidenciando preocupações científicas, de objectividade, cenário em que Emile Zola e Aluíso Azevedo, acérrimos defensores desta nova corrente, dão à estampa, respectivamente, L’Assommoir e O Cortiço, romances que constituem o objecto final deste estudo. À luz desta nova visão, os dois romances consubstanciam uma abordagem romanesca, abrangente e crua embora exageradamente fatalista, de temáticas pouco comuns para a época, como a sexualidade, a homossexualidade, o lesbianismo, o incesto, as taras sexuais, a loucura, o adultério, o racismo, a prostituição, a hereditariedade, o materialismo e o cientificismo. E se, quanto às restantes, se pode dizer que mais se não faz do que pôr a nu situações que, romanceadas ou não, fazem efectivamente parte do quotidiano humano, no que tange à última, na boa tradição naturalista, somos então confrontados com uma análise temática apoiada em preceitos científicos como o determinismo, o evolucionismo e o positivismo, uma vez que a literatura é aqui concebida como experiência científica, seguindo processos e pressupostos semelhantes aos das ciências naturais. Tendo por pano de fundo tal postura literária, que enfatiza a representação objectiva da realidade, neste caso a realidade do século XIX, acompanhamos, a par e passo, as vidas das personagens nas suas virtudes e defeitos, circunstâncias que dão mote para a tentativa de resposta a toda uma série de questões, de cariz terreno, mas iv também ontológico e mesmo metafísico, que esta amálgama de informação inevitavelmente suscita a um olhar minimamente atento. Esta dissertação aborda, portanto, todas estas questões, sem esquecer a elaboração de uma perspectiva crítica quanto ao processo criativo em ambos os autores.por
dc.identifier.other821.134.3.09 MON*Nat Cave
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/1880
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.subjectLiteratura portuguesapor
dc.subjectLiteratura francesapor
dc.subjectLiteratura comparadapor
dc.subjectNaturalismopor
dc.titleO naturalismo em L'assommoir, de Émile Zola e O Cortiço, de Aluísio Azevedopor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
thesis.degree.grantorUniversidade do Algarve. Faculdade de Ciências Humanas e Sociaispor
thesis.degree.levelMestrepor
thesis.degree.nameMestrado em Literatura

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O Naturalismo em L'ASSOMMOIR, DE ÉMILE ZOLA E O CORTIÇO, DE ALUÍSIO AZEVEDO.ANA MONTE.pdf
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