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Advisor(s)
Abstract(s)
Têm sido descritas na literatura dissemelhanças encontradas entre sujeitos
clínicos e não clínicos ao nível da cognição social, mais especificamente, ao nível do
processamento de emoções (expressão, nomeação, reconhecimento e categorização).
Alguns estudos têm sugerido que sujeitos quer com limitação visual quer com
limitação auditiva apresentam, apenas nalguns casos, diferenças no reconhecimento
de emoções quando comparados com sujeitos sem limitações sensoriais. Neste
contexto, fomos tentar perceber de que forma sujeitos com limitação sensorial
processavam emoções básicas, através da face ou da prosódia, e ainda, se a
dificuldade no processamento variava de acordo com a valência do estímulo e com a
tarefa cognitiva proposta. Para o efeito, 15 participantes surdos foram comparados
com 15 participantes ouvintes numa tarefa de reconhecimento de emoções básicas
através da face denominada Florida Affect Battery. O mesmo procedimento foi
realizado com um grupo de 15 participantes cegos e um grupo de 15 participantes sem
qualquer tipo de limitação.
Os principais resultados sugerem que há algumas diferenças entre os
participantes surdos e participantes ouvintes ao nível do reconhecimento de emoções
e de empatia. Os participantes cegos distinguiram-se dos sujeitos controlo ao nível do
Prosódia Emocional Conflituante.
Description
Dissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2017
Keywords
Reconhecimento de emoções FAB Limitações visuais e auditivas Empatia