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Authors
Abstract(s)
Em sepulturas coletivas, como a do Algar do Bom Santo (Alenquer, Portugal), a diagnose sexual é efetuada recorrendo a outros ossos que não o coxal, com metodologias desenvolvidas em coleções de esqueletos identificados. Tal deve-se a um duplo facto: este osso encontrar-se frequentemente fragmentado e o material esquelético não estar, usualmente, em conexão anatómica, impossibilitando a determinação do sexo de um esqueleto inteiro pelo coxal. Daqui surgem dois problemas: a não utilização do coxal na diagnose sexual, o osso mais dimórfico do esqueleto humano, e a aplicação de métodos desenvolvidos em material esquelético contendo possíveis discrepâncias biológicas. O presente trabalho irá avaliar a fiabilidade desta abordagem, utilizando a série osteológica neolítica exumada do Algar do Bom Santo. Serão utilizados os úmeros e os fémures maturos por serem ossos com um dimorfismo sexual e uma representatividade elevados nestes contextos. Para tal, a par dos métodos convencionais, serão aplicadas metodologias desenvolvidas na própria série, utilizando as medidas convencionais e as presentes nas superfícies articulares das epífises. A escolha destas porções anatómicas deve-se a estas apresentarem um grau de dimorfismo sexual elevado, podendo assim refletir padrões, caso existam, nas proporções sexuais. Os resultados serão analisados ao nível das respetivas medidas de tendência central (média e mediana) e comparados com os indicadores morfológicos. Por fim, será efetuada uma comparação com as séries osteológicas coevas e espacialmente próximas ao Algar do Bom Santo.
Description
Dissertação de mestrado, Arqueologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014
Keywords
Arqueologia Neolítica Determinação do sexo Ossos Necrópoles