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Authors
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Abstract(s)
Introdução: A última reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal assumiu como objetivos: estabilidade, rigor, melhor acesso, ganhos em saúde e ganhos de eficiência. Passados cerca de oito anos, está ainda por demonstrar, se se está a caminhar no sentido de atingir esses objetivos. Objetivos: Este estudo procura dar um contributo para esta temática avaliando se é possível observar diferenças significativas no desempenho de alguns dos diferentes modelos organizativos introduzidos aquando da reforma dos cuidados primários em Portugal. Metodologia: Por forma a concretizar este objetivo, compilámos os resultados alcançados por todas as unidades funcionais do país (i. e. Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSPs) e Unidades de Saúde Familiar (USFs)) relativos a 12 indicadores comuns contratualizados com estas unidades. Tendo por base estes indicadores, foi então utilizada a técnica do Data Envelopment Analysis (DEA) por forma a determinar a taxa de desempenho médio de cada uma das quatro tipologias consideradas e foi utilizado o Índice de Produtividade de Malmquist ajustado, por forma a determinar as principais causas subjacentes aos níveis de desempenho observados. Em particular, explorámos até que ponto é que a gestão interna das unidades (mensurada pelo Within-group performance spread) e a estrutura organizativa da tipologia a que pertencem (mensurada através do Productivity gap between frontiers) contribuem para a o nível médio de desempenho destas unidades. Resultados: A taxa média de desempenho estimada foi de 90,95% para as UCSPs, 95,79% para as USFs-A e 97,81% para as USFs-B. As USFs-A, quando comparadas com as UCSPs, apresentam, em média, um nível de produtividade superior em 8,55%. Por outro lado, as USFs-B, quando comparadas com as USFs-A, apresentam, em média, um nível de produtividade superior em 2,99%. Conclusões: O modelo organizacional de USF apresenta um nível de desempenho médio superior ao observado no modelo organizacional das UCSPs. No entanto, a estrutura organizativa das USF-B parece não justificar o investimento financeiro avultado que está a ser feito nas mesmas.
Description
Dissertação de mestrado, Gestão de Unidades de Saúde, Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, 2017
Keywords
Cuidados de saúde primários Eficiência Índices compósitos Data envelopment analysis Índice de produtividade de Malmquist