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A emigração clandestina do sotavento do Algarve para Marrocos durante o Estado Novo
dc.contributor.advisor | Anica, Aurízia | |
dc.contributor.author | Dias, Maria do Livramento | |
dc.date.accessioned | 2014-02-21T15:09:52Z | |
dc.date.available | 2014-02-21T15:09:52Z | |
dc.date.issued | 2012 | |
dc.description | Dissertação de mest., Portugal Islâmico e o Mediterrâneo, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2012 | por |
dc.description.abstract | Com este trabalho pretendo dar mais um contributo para um melhor conhecimento da sociedade algarvia, durante o período do Estado Novo, através de um dos aspectos que melhor a caracterizam: a emigração clandestina. Claro que é um tema que se afigura complexo e por vezes contraditório, sem que haja elementos precisos de ordem estatística. Talvez este obstáculo tivesse constituído também um incentivo à realização deste trabalho com o qual se pretende contribuir para o estudo desta questão social que se tem revelado um fenómeno cíclico e constante na nossa História. A migração associada ao contrabando existe na zona fronteiriça desde os tempos mais longínquos, originando um elo de articulação de indivíduos e comunidades como factor da sua sobrevivência. O mesmo fenómeno está presente na zona do Sotavento do Algarve, na época contemporânea, por razões determinantes de natureza social e económica. Esta realidade presente na memória das gentes desta região levou-me a analisar um conjunto de processos-crime de 1933 até 1974, período do Estado Novo, das Comarcas de Vila Real de Santo António, Tavira, Olhão e Faro, cujos arguidos desempenham vários papéis sociais: uns são «emigrantes clandestinos» que saíram para vários países do Mediterrâneo, com predominância para Espanha, para Marrocos e para Gibraltar, por falta de condições de trabalho, empregando-se aí em actividades laborais que já praticavam na sua zona ou região onde viviam, isto é, em trabalhos agrícolas, na pesca e em vários ofícios, ligados à construção civil e à indústria de conservas e similares; outros são «angariadores» que praticavam o crime de aliciamento à emigração clandestina e outros ainda eram «engajadores», que aliciavam e transportavam emigrantes clandestinamente. A análise deste fenómeno exige uma contextualização política, económica e social, a identificação da origem e destino da emigração clandestina, e a interligação com outros aspectos da mesma índole, como o contrabando e a fronteira. As migrações continuam a ser um dos factores chave do processo de mudança e evolução social, razão porque a sua abordagem nos conduz a fascinantes percursos de pesquisa social e antropológica. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/3490 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.subject | História do Algarve | |
dc.subject | Emigração ilegal | |
dc.subject | Estado Novo | |
dc.subject | África do Norte | |
dc.subject | Espanha | |
dc.subject | Dieta mediterrânica | pt_PT |
dc.title | A emigração clandestina do sotavento do Algarve para Marrocos durante o Estado Novo | por |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | masterThesis | por |
thesis.degree.grantor | Universidade do Algarve. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais | por |
thesis.degree.level | Mestre | por |
thesis.degree.name | Mestrado em Portugal Islâmico e o Mediterrâneo | por |