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Abstract(s)
Nas últimas décadas temos assistido a um progressivo aumento da esperança média de vida. É certo que essa evolução não é igual em todos os países, mas o aumento é constante. Esta alteração traz consigo diversas mudanças sociais, políticas, demográficas, às quais a sociedade tem de se adaptar.
Com o aumento do índice de envelhecimento, existem mais idosos, muitos terão autonomia para fazer as suas atividades diárias e outros, devido às vicissitudes da vida e às alterações biológicas e físicas não terão. Como tal, é necessário criar-se estruturas que apoiem as famílias, como por exemplo, lares, serviços de apoio domiciliário e centros de dia.
Nestes locais trabalham diversos profissionais, nomeadamente os cuidadores formais de idosos, que foram o alvo deste estudo e, sobre os quais analisamos o perfil de competências valorizadas pelos responsáveis das instituições com base nos processos de recrutamento e seleção e desenvolvimento de competências.
Analisando as entrevistas feitas a 18 instituições da região do Algarve, 95% dos cuidadores formais são do género feminino e 5% do género masculino, a média de idades é 45.8 anos, 67% é natural da região sul de Portugal, 52% é casado/a ou vive em união de facto, 33% tem dois filhos, 38% tem o 3.º ciclo do ensino básico e 14% possui experiência na função.
As principais conclusões que se retiram do estudo são que, apesar da baixa validade preditiva da entrevista, este é o instrumento mais utilizado pelos responsáveis das instituições nos processos de recrutamento e seleção; apenas 44 cuidadores possuíam experiência na função antes de iniciar funções na instituição; a formação é vista como importante mas centra-se em aspetos técnicos e relacionados com a função e descura um pouco as competências necessárias de um cuidador formal de idos
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Keywords
Cuidador formal Formação Idosos Perfil Recrutamento
