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Advisor(s)
Abstract(s)
Atualmente vivemos numa sociedade competitiva em que as exigências laborais são
cada vez mais elevadas. Esta realidade reflete-se na área de enfermagem, em que se
pedem cada vez melhores resultados, mas com menos recursos. Ainda assim, nem todos
os enfermeiros nas suas instituições têm acesso às mesmas condições laborais, apesar de
exercerem funções idênticas.
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do empowerment estrutural percebido, na
perceção de satisfação no trabalho em enfermeiros que prestam cuidados de saúde em
duas unidades de saúde (com e sem incentivos) e, saber se existem diferenças
estatisticamente significativas. Pretendeu-se ainda verificar se o empowerment global
tinha um papel mediador na relação entre o empowerment estrutural e a satisfação no
trabalho.
O estudo foi realizado nos Cuidados de Saúde Primários, mais propriamente em
Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados e Unidades de Saúde Familiar da região
do Algarve, onde participaram 151 enfermeiros. A recolha de dados foi efetuada através
de um questionário ministrado aos profissionais de enfermagem de ambas as unidades.
Os resultados apurados demonstram que existe uma relação significativa entre o
empowerment estrutural, o empowerment global e a satisfação no trabalho dos
enfermeiros (com/sem incentivos), que a satisfação no trabalho se relaciona de forma
positiva e significativa com o empowerment estrutural e com o empowerment global.
Foi ainda encontrado o efeito preditivo do empowerment estrutural e do empowerment
global na satisfação no trabalho. Neste estudo o empowerment global exerceu o efeito
mediador na relação entre as dimensões do empowerment estrutural, oportunidade,
recursos e suporte e a satisfação no trabalho. Assim sendo, conclui-se que os
enfermeiros que recebem incentivos têm níveis mais elevados de empowerment
estrutural, de empowerment global e de satisfação no trabalho do que os enfermeiros
que não recebem qualquer tipo de incentivo.
Description
Dissertação de mestrado, Gestão de Unidades de Saúde, Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, 2017
Keywords
Empowerment Empowerment estrutural Satisfação Enfermeiros Cuidados de saúde primários Incentivos