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Authors
Abstract(s)
O objectivo do presente trabalho foi compreender de que forma o quartzito foi
explorado durante o Paleolítico Superior na Faixa Atlântica Peninsular, especialmente no seu
troço Sudoeste. Foram estudados conjuntos da Estremadura, Alentejo e Algarve, através da
análise de atributos e do Método das Remontagens. Os resultados foram confrontados com os
modelos existentes para a exploração desta matéria-prima e com os existentes para o
comportamento das comunidades caçadoras-recolectoras nas épocas e território em causa.
Concluiu-se que, dadas as características físicas da Península Ibérica e da pressão
demográfica das populações neanderthais que ocupavam o Sudoeste, os grupos de Homens
anatomicamente modernos chegados a este território tiveram necessidade de tradição
essencialmente uma economia principalmente baseada nas matérias-primas locais. Esta
mudança foi possível dado o profundo conhecimento que estas populações tinham do
território. O sucesso desta etologia abiótica permitiu que este substrato tecnológico se
mantivesse até à Idade dos Metais. Neste âmbito, o quartzito foi um pilar essencial, tendo
estratégias de exploração próprias, nomeadamente para a sua circulação na paisagem. As suas
características físicas não são, porém, condicionantes desses padrões, havendo uma
significativa variação cronológica não só com os períodos precedentes mas também entre os
conjuntos ante, pleni e pós Último Máximo Glacial.
Description
Tese de dout., Arqueologia (Arqueologia Pré-histórica), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2010
Keywords
Quartzito Paleolítico superior Etologia abiótica Tecnologia lítica