Repository logo
 
Publication

Tavira enquanto sede do governo do reino do Algarve (1755-1834): Reflexos na arquitetura e no urbanismo

dc.contributor.authorSousa Santos, Marco
dc.date.accessioned2022-09-27T15:41:47Z
dc.date.available2022-09-27T15:41:47Z
dc.date.issued2021
dc.description.abstractO cargo de governador com a patente de capitão-mor ou capitão-general do reino do Algarve foi criado no século XVI, para substituir o de fronteiro-mor, que por sua vez tinha substituído o de anadel-mor (também de natureza militar)1. O primeiro “capitão-mor e governador do Reino do Algarve” foi D. Diogo de Sousa, nomeado para o cargo por D. Sebastião (1557-1578) por carta de 21 de julho de 1573. Aquando da nomeação, o rei terá outorgado ao governador um Regimento, no qual se definiam as obrigações e os poderes inerentes ao cargo, mas o documento não chegou aos nossos dias e tampouco se conhece o seu conteúdo. Não se sabe se por iniciativa própria ou indicação régia, o recém-nomeado governador vai estabelecer-se em Lagos (elevada a cidade nesse ano de 1573), que se assume como local de residência dos governadores e capitães-generais do reino2. No ano de 1624, sendo o reino do Algarve governado por João de Mendonça Furtado, D. Filipe III (1621-1640), vai outorgar um novo “Regimento dos Governadores do Reino do Algarve”, com 21 capítulos, no qual ficam estabelecidos todos os deveres e poderes dos governadores. Segundo este documento, aos governadores cabia a “guarda e defensão” do Reino, o “exercício da gente de ordenança dele”, a manutenção das suas fortalezas, a “boa ordem e governo” do território e ainda o “provimento e socorro” dos lugares de África, devendo o cargo ser sempre ocupado por pessoa “de tal experiência, qualidade e confiança” que pudesse ocupar-se de todos os negócios de interesse para a coroa. Aquando da nomeação, todos os governadores recebiam a respetiva “carta de patente”, que circulava pelos concelhos da região, sendo transladada para os tombos das respetivas câmaras. No Regimento de 1624, o rei aconselhava o governador a fixar residência na cidade de Lagos ou, preferencialmente, na de Tavira, por ser este o porto mais próximo das praças norte-africanas3. Não obstante, talvez por respeito ao costume principiado pelos antecessores, os governadores vão optar por manter o seu domicílio em Lagos, no antigo castelo, que por isso passa a ser conhecido como o palácio dos governadores.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.issn1645-8052
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/18309
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherUniversidade do Algarve - FCHSpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.titleTavira enquanto sede do governo do reino do Algarve (1755-1834): Reflexos na arquitetura e no urbanismopt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage90pt_PT
oaire.citation.issue13pt_PT
oaire.citation.startPage71pt_PT
oaire.citation.titlePromontoria, Revista de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarvept_PT
person.familyNameSousa Santos
person.givenNameMarco
person.identifier.ciencia-id4B11-E3CF-436E
person.identifier.orcid0000-0003-4975-763X
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT
relation.isAuthorOfPublication6835f322-c893-4e6a-bf17-c1d8216bd44d
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery6835f322-c893-4e6a-bf17-c1d8216bd44d

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
Promontoria_Tavira_enquanto_sede_governo_reino_Algarve.pdf
Size:
13.38 MB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
3.46 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description:

Collections