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Abstract(s)
Releio a epígrafe de As Primeiras
Coisas (Quetzal, 2013),
romance de Bruno Vieira Amaral
(mais conhecido como crítico
literário e autor de um
outro livro, muito útil e usado
por muitos jovens às voltas
com a disciplina de Literatura,
Guia para 50 Personagens da
Ficção Portuguesa): «‘Por toda a
Hiroxima, as paredes e outras
estruturas que permaneceram
de pé preservaram sombras de
pessoas ou de objectos. Todas
elas na direcção do clarão de
luz. A criação de tais imagens
é semelhante à marca deixada
no braço por um relógio no
fim de um dia ao sol na praia.’
Charles Pellegrino, O Último
Comboio de Hiroxima». E tudo
faz sentido. Se não tivesse que
dar mais informações sobre
o livro, diria que As Primeiras
Coisas é constituído pelas sombras
de pessoas e objetos que
marcaram o percurso de Bruno
(personagem homónima
do autor e que com ele partilha
algumas características,
como o próprio admite. Para
que fique claro, sempre que
mencionar apenas este nome
próprio, é à personagem que
me estou a referir).