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Abstract(s)
A percepção de risco é um fenómeno que tem vindo a ser muito estudado por vários
investigadores de diversas áreas do conhecimento científico pois este assume um papel
crucial na prevenção, gestão e intervenção de riscos. O fenómeno referido consiste
numa avaliação subjectiva do risco (nível da probabilidade de ocorrência, gravidade
pessoal e impacto social) que é associada a um determindao ambiente (Plapp, 2001).
Esta avaliação resulta de factores cognitivos, de personalidade, situacionais e
contextuais e têm implicações no comportamento a adaptar pelo indivíduo.
A presente investigação pretende compreender de que forma a população portuguesa
percepciona um conjunto alargado de 145 riscos, de várias tipologias
(acidentes/laborais, ambientais, saúde, sociais). Foram realizados dois estudos: o
primeiro para descrever como são percepcionados os riscos em estudo e de que modo o
género sexual dos participantes influencia a sua resposta, e o segundo estudo de carácter
exploratório que pretende ser um ponto de partida para a criação de uma escala. O
primeiro estudo foi dividido em quatro momentos de acordo com as tipologias de risco
e contou com a participação de um total de 442 participantes. O segundo estudo baseouse
numa amostra artificial criada através dos dados recolhidos no primeiro estudo.
Os resultados obtidos no primeiro estudo permitiram perceber alguns padrões ao nível
da percepção de risco nomeadamente ao nível do género sexual, sendo as mulheres mais
pessimistas que os homens na generalidade das tipologias de risco. O segundo estudo
aponta para a existência de 11 componentes no conjunto dos 145 riscos.
Description
Dissertação de mestrado, Psicologia Social e das Organizações, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2012
Keywords
Psicologia das organizações Riscos Perceção População portuguesa Género Análise de dados