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Abordagem terapêutica da esclerose múltipla: presente e futuro
datacite.subject.fos | Ciências Médicas::Outras Ciências Médicas | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Serralheiro, Ana | |
dc.contributor.author | Jogo, Mariana Nascimento | |
dc.date.accessioned | 2022-10-08T11:01:43Z | |
dc.date.available | 2022-10-08T11:01:43Z | |
dc.date.issued | 2021-12-14 | |
dc.description.abstract | A esclerose múltipla é uma doença crónica, inflamatória, autoimune e degenerativa, que afeta a camada de mielina protetora dos neurónios do sistema nervoso central. Nesta doença a transmissão dos impulsos nervosos é afetada, torna-se mais lenta, ou não ocorre, pois, o sistema imunitário deixa de identificar a bainha de mielina como própria do organismo e degrada-a, dando origem a lesões. Trata-se da doença autoimune do sistema nervoso central mais comum nos jovens adultos sendo diagnosticada, maioritariamente, entre os 20 e os 40 anos de idade e apresenta uma incidência superior nas mulheres comparativamente aos homens. Estima-se que cerca de 2,8 milhões de pessoas, ou seja, um em cada 3 mil habitantes a nível mundial sofram de esclerose múltipla.(1) É uma doença atualmente sem cura, pelo que o tratamento assenta fundamentalmente no alívio sintomático, prevenção de episódios sintomáticos (surtos) ou diminuição da sua frequência e atraso da sua progressão. Neste trabalho são abordados, principalmente, os tratamentos com medicamentos modificadores da doença que têm como objetivo a modificação do curso da doença através da supressão ou modulação da atividade do sistema imunitário. Embora nos últimos anos se tenha verificado um extenso desenvolvimento de novas terapêuticas, são poucas as opções para os subtipos progressivos da doença. No entanto, de entre as terapêuticas emergentes constata-se que uma boa parte se foca na promoção da remielinização e da neuroprotecção, assumindo-se como promissoras para os subtipos progressivos onde predomina a neurodegeneração. Os farmacêuticos hospitalares e comunitários desempenham um papel importante na terapêutica da esclerose múltipla, pois contribuem para o alcance de melhores resultados clínicos e melhoria da qualidade de vida do doente. Posto isto, esta dissertação pretende recolher e sistematizar o conhecimento disponível sobre a fisiopatologia da esclerose múltipla, diagnóstico, e terapêutica farmacológica atualmente implementada na clínica bem como explorar as novas abordagens terapêuticas mais promissoras. | pt_PT |
dc.description.abstract | Multiple sclerosis is a chronic, inflammatory, autoimmune, and degenerative disease that affects the protective myelin layer of neurons in the central nervous system. In this disease, the transmission of nerve impulses is affected, slowed down, or does not occur, because the immune system fails to identify the myelin sheath as the body's own and degrades it. It is the most common autoimmune disease of the central nervous system in young adults, being mostly diagnosed between 20 and 40 years of age and has a higher incidence in women than in men. It is estimated that around 2,8 million people, or one in every 3 thousand inhabitants worldwide, suffer from multiple sclerosis. It is a disease that is currently incurable, so the treatment is fundamentally based on symptomatic relief, prevention of symptomatic episodes (relapses) or reduction in its frequency and delay in its progression. In this work, treatments with disease-modifying drugs that aim to modify the course of the disease by suppressing or modulating the activity of the immune system are discussed. Even though in the last few years it has been an extensive development of new therapies, there are still few options for the progressive subtypes of the disease. However, amongst the emerging therapies, , it is found that a significative part of them focus on promoting remyelination and neuroprotection, assuming themselves as a promising approach for the progressive subtypes of the disease where neurodegeneration is predominant. Hospital and community pharmacists play an important role in the multiple sclerosis therapy as they contribute to achieving better clinical outcomes and improving the patient's quality of life. Thus, this dissertation intends to collect and systematize the available knowledge about multiple sclerosis pathophysiology, diagnosis, and pharmacological therapeutics currently implemented in the clinic, as well as to explore the most promising new therapeutic approaches. Keywords: Multiple sclerosis, pathophysiology, diagnosis, disease-modifying drugs, emerging therapy, pharmacist’s role | pt_PT |
dc.identifier.tid | 202910830 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/18338 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
dc.subject | Esclerose múltipla | pt_PT |
dc.subject | Fisiopatologia | pt_PT |
dc.subject | Diagnóstico | pt_PT |
dc.subject | Medicamentos | pt_PT |
dc.title | Abordagem terapêutica da esclerose múltipla: presente e futuro | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.grantor | Universidade do Algarve. Faculdade de Ciências e Tecnologia | |
thesis.degree.level | Mestre | |
thesis.degree.name | Mestrado em Ciências Farmacêuticas | pt_PT |