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A descoberta das jazidas de ouro na então Capitania de Minas Gerais, no início do século XVIII, favoreceu a formação de núcleos urbanos destinados ao acolhimento de uma estrutura de apoio necessária às atividades mineradoras e da crescente população que se avolumava nessas regiões. Entre os anos de 1711 e 1718, foram instituídas oito vilas nas localidades onde abundava o ouro, destacando-se centros como os de Ribeirão do Carmo (Mariana), Vila Rica (Ouro Preto), Vila Nova da Rainha (Caeté), dentre outros espaços controlados pela Coroa portuguesa para resguardar as riquezas advindas da extração aurífera. Entretanto, a bonança setecentista mineira foi pouco a pouco substituída pelo enfraquecimento econômico, quando as minas de ouro e de pedras preciosas não rendiam mais os lucros vivenciados em ciclos anteriores. O agravamento desse quadro prolongou-se durante todo o oitocentos, pois a mineração deixou de ser a fonte elementar da
circulação monetária na região. Nessa perspectiva encontrava-se a atual cidade de Caeté. Elevada à condição de Vila, em 1714 (MORAES, 2007), teve sua renda enfraquecida nas décadas finais do século XVIII, em virtude da redução dos lucros auferidos da mineração. Segundo Martins e Oliveira (1864), nesse período, a
provisão econômica caeteense foi garantida pelas atividades agrícola e pecuária, pela exploração de carvão e por pequenas manufaturas dedicadas à produção de bens de primeira necessidade: “[...] exepção de uma mineração muito minguada não há mais indústria alguma e que mesmo a lavoura apezar da uberdade do solo
definha” (MARTINS; OLIVEIRA, 1864, p. 173).
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Cerâmica Nacional Caeté Minas Gerais