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Reconstrução paleoeconómica do concheiro mesolítico do Cabeço da Amoreira, Muge: estudo mamalógico

datacite.subject.fosHumanidades::História e Arqueologiapt_PT
dc.contributor.advisorBicho, Nuno Gonçalo Viana Pereira Ferreira
dc.contributor.authorPereira, Alexandra Isabel Romão
dc.date.accessioned2015-11-10T18:15:47Z
dc.date.available2015-11-10T18:15:47Z
dc.date.issued2014
dc.date.submitted2014
dc.descriptionDissertação de mestrado, Arqueologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objetivo principal estudar padrões comportamentais das comunidades mesolíticas do Cabeço da Amoreira, em Muge, tentando perceber as estratégias de subsistência, reconhecendo as adaptações às condições vigentes; conhecer a dieta alimentar destas comunidades; conhecer as espécies que existiam na região; identificar as técnicas de caça dos animais e/ou processamento das carcaças; identificar o impacto da exploração e pressão humana na fauna local; e obter novos dados sobre as comunidades que passaram e/ou fixaram no local. Para tal, procedeu-se ao estudo zooarqueológico dos restos dos médios e grandes mamíferos terrestres do concheiro em questão. O conjunto faunístico provém da camada 1 e 2 da área central do concheiro e foi possível identificar uma boa diversidade de espécies de artiodáctilos, carnívoros, perissodáctilos e um roedor de médio porte. O veado foi a espécie mais caçada pelas comunidades do concheiro do Cabeço da Amoreira, que além desta caçava também o javali, corço e auroque. As marcas de corte, fraturas e vestígios do fogo demonstram a clara manipulação das carcaças ao longo do tempo. As alterações climáticas ocorridas no planeta, na passagem do Plistocénico para o Holocénico, desencadearam modificações profundas nos padrões de adaptação das comunidades humanas. O tipo de alimentação diversifica e as espécies adaptadas ao clima temperado passam a ser mais consumidas, como é o caso do veado. Esta espécie era explorada ao máximo, desde a carne, medula óssea, hastes e possivelmente a sua pele, tudo era aproveitado e consumido (ainda que para fins diferentes). A coleção foi bastante afetada por diferentes processos tafonómicos. As marcas de corte, fraturas intencionais, o elevado grau de fragmentação e o grande número de fragmentos com claros vestígios de fogo, revelam que a pressão humana ocorreu neste local durante um longo período de tempo. Os carnívoros têm um papel ativo no seio destas comunidades, tendo sido identificados diversos vestígios de proximidade com os humanos. Com este estudo foi possível identificar padrões comportamentais das comunidades mesolíticas do Vale do Tejo, no que respeita ao consumo e manipulação das carcaças dos médios e grandes mamíferos terrestes.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/7027
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectArqueologiapt_PT
dc.subjectMesolíticopt_PT
dc.subjectConcheirospt_PT
dc.subjectZooarqueologiapt_PT
dc.subjectRestos arqueológicospt_PT
dc.subjectFaunapt_PT
dc.subjectMamíferospt_PT
dc.subjectTafonomiapt_PT
dc.titleReconstrução paleoeconómica do concheiro mesolítico do Cabeço da Amoreira, Muge: estudo mamalógicopt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT

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Reconstrução Paleoeconómica do Concheiro do Cabeço da Amoreira, Muge. Estudo Mamalógico. Alexandra Pereira, Aluna N.º 29740.pdf
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