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  • Retábulos devocionais às Almas do Purgatório
    Publication . Lameira, Francisco
    Nos países católicos Contra-reformistas, nos séculos XVII e XVIII, os retábulos tiveram uma enorme aceitação social, sem paralelo quer com a época anterior quer posterior. Lembramos que os retábulos foram os principais equipamentos litúrgicos e artísticos usados na larga maioria das situações no interior dos templos e pontualmente no exterior, neste último caso nalgumas igrejas de peregrinação e em cemitérios. A existência de vários altares num mesmo templo, cada um deles com o seu próprio orago e administrado por uma entidade diferente ou não, possibilitava a celebração simultânea de dois ou mais ofícios religiosos.
  • Retábulos no mundo português: thesaurus
    Publication . Lameira, Francisco; del Rio João, Martina
    Este volume culmina um trabalho de muitos anos de estudo e inventariação, por parte de Francisco Lameira, em torno da noção de Retábulo, sua definição, tipologias, centros de produção, encomenda, materiais, processos técnicos, periodização e centralidade no universo artístico português, seja no continente europeu, seja nas ilhas atlânticas, no Índico e no Brasil. De todas estas questões se ocupam os autores desta obra duplamente valiosa – pela súmula que apresentam em torno do tema e, sobretudo, pelo magnífico florilégio de imagens, que o documentam visualmente.
  • Retábulos nas dioceses de Coimbra e de Aveiro
    Publication . Lameira, Francisco; Saldanha, Sandra da Costa; Rio, Martina del Rio
    Dando continuidade aos anteriores volumes da coleção Promontoria Monográfica História da Arte, que se dedica exclusivamente ao estudo dos retábulos no Mundo português, o Departamento de Artes e Humanidades da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve assume a publicação do trigésimo volume, com o título Retábulos nas dioceses de Coimbra e de Aveiro. No vasto e valioso património retabular remanescente nestas duas dioce ses incluem-se alguns dos espécimes da maior proeminência a nível nacional, destacando-se, entres muitos exemplos, os que se encontram em Coimbra: nas sés, velha e nova e nas igrejas de Santa Cruz, do Carmo e de Santa Clara e em Aveiro na sé e na igreja de Jesus. Cumpre realçar que algumas destas obras foram concebidas e entalhadas por alguns dos mais exímios artistas nacionais e estrangeiros, sediados temporária ou permanentemente na cidade de Coimbra, nomeadamente Nicolau de Chaterenne, João de Ruão, Gaspar Coelho, Claude de Laprade, António Gomes, Gaspar Ferreira, etc.
  • O retábulo protobarroco em Portugal (1619-1668)
    Publication . Lameira, Francisco; Serrão, Vitor
    O presente texto constitui um ensaio de abordagem de conjunto sobre a arte da retabulística produzida em Portugal (continental e insular) durante o período compreendido entre 1619 e 1668, datas estas escolhidas como marcas significativas dado que correspondem aos primeiros exemplares de que se tem conhecimento que marcaram na cultura artística nacional o princípio e o fim do ciclo aqui designado por Retábulo Proto-barroco1. Estas balizas cronológicas que aqui se desenham correspondem a um período de meio século em que a arte dos retábulos, longe de perenizar soluções retardatárias como até agora se pensava, assumiram muito pelo contrário um figurino de actualização de modelos e de soluções. Apesar de a situação socio-política nacional não ser favorável a um surto artístico com as características que Portugal conhecera no século precedente, por coincidir com a fase final da União Ibérica e com os anos de guerra do Portugal Restaurado, a retabulística portuguesa assuriu, mesmo assim, um formulário absolutamente original e, na medida do possível, alinhado com a modernidade do Barroco internacional.
  • Retábulos no mundo português
    Publication . Lameira, Francisco
    No nosso entender os retábulos devem ser abordados como um capítulo autónomo da história da arte e não enquanto variante da talha ou das artes decorativas. Atendendo a que estes equipamentos enquadravam a mesa do altar, eram entendidos pelos responsáveis religiosos como um local sagrado, como se verifica com alguma regularidade na documentação da época. Vejamos dois exemplos. O bispo do Algarve, D. José de Menezes, na visitação à igreja matriz de São Clemente, em Loulé, efetuada a 14 de maio de 1682, afirma o seguinte: também achamos que o retábulo do altar-mor já está muito indecente pelo que ordenamos que se faça outro de novo (…) porque não admite demora o que é tão necessário para o serviço de Deus e ornato da igreja1. Num edital de 25 de janeiro de 1785, o bispo do Pará e mais tarde arcebispo de Braga, D. frei Caetano Brandão refere: nós podemos dizer com segurança que a Divindade habita corporalmente sobre os nossos altares2. Durante séculos decorreram nos retábulos os principais eventos litúrgicos promovidos nos espaços onde se localizavam. Sem eles não se justificava a existência de qualquer edificação religiosa, da mais modesta capela ao templo de maior importância. Consequentemente transmitiam uma mensagem religiosa, que se expressava não só nas artes figurativas (pintura e escultura), mas que também recorria à arquitetura, às artes decorativas e, por vezes, à heráldica. Os retábulos afirmavam-se ainda como um símbolo do poder da entidade ou do cliente responsável pela sua administração. Em determinados períodos, nomeadamente no Barroco, os ofícios religiosos eram celebrados intencionalmente num ambiente que tinha por principal objetivo incitar o ânimo dos fiéis a maior devoção. Vejamos como é que, em 1745, na igreja do convento de Nossa Senhora do Carmo, em Lisboa, é descrito o culto administrado por sacerdote e cantores paramentados, suspendendo-se todos naquela hora com a harmonia das vozes, a fragância das flores, o esplendor das luzes e mais particularidades que enternecem os corações.
  • Os antecedentes artísticos de Caetano da Costa: a fase lisboeta
    Publication . Lameira, Francisco; Ferreira, Sílvia
    O principal objectivo deste artigo centra-se no estudo dos antecedentes familiares e artísticos do arquitecto e escultor português Caetano Alberto da Costa, antes da sua ida para Sevilha. Filho do mestre entalhador António da Costa, Caetano da Costa aprende a sua arte e treina as suas aptidões na ofi cina de seu pai nos inícios do século XVIII, aprendizagem que lhe permitirá anos mais tarde, já em Sevilha, o pleno desenvolvimento e consolidação da sua arte.
  • O retábulo em Portugal: o Barroco Final (1713-1746)
    Publication . Lameira, Francisco; Serrão, Vitor
    O presente texto é a terceira e última parte de uma abordagem ao retábulo barroco em Portugal e surge na continuação dos dois anteriores artigos, ambos publicados na Promontoria. Revista do Departamento de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve, o primeiro dedicado ao Protobarroco (1619-1668)1 e o segundo ao Barroco pleno (1668-1713)2. O período abordado no presente estudo tem como primeiro limite cronológico o ano de 1713, ocasião em que foi celebrada a escritura pública notarial respeitante à feitura do retábulo da capela-mor da igreja do antigo Colégio da Companhia de Jesus em Santarém, obra ainda existente e que corresponde, em face dos elementos por enquanto conhecidos, à primeira manifestação do novo formulário. Naturalmente, as regiões periféricas são sempre um pouco retardatárias apontando-se como exemplos de obras pioneiras o acrescentamento da tribuna da igreja do extinto Convento de Nossa Senhora do Carmo no Porto, obra ajustada em 17163; o retábulo da Sala do Capítulo da Sé do Porto, exemplar de 17184; os retábulos colaterais da Sé de Viseu, de 17255; o retábulo de São João Evangelista na igreja do antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição em Beja, exemplar contratado em 17186; ou o retábulo da capela de Santa Bárbara, já desaparecido, na extinta igreja do Colégio de Santiago Maior em Faro, ajustado em 17247.
  • Retábulos na Diocese de Vila Real
    Publication . Lameira, Francisco; Carvalho, José Bernardo; João, Martina del Rio
    Durante séculos os retábulos foram utilizados como equipamentos religiosos de grande relevância, transmissores de uma mensagem que se expressava não só nas artes figurativas (pintura e escultura), mas que também recorria à arquitetura, às artes decorativas e, por vezes, à heráldica. Afirmavam-se ainda como um símbolo do poder da entidade ou do cliente responsável pela sua administração, justificando-se deste modo a sua substituição periódica, na fase de maior esplendor, isto é, nos finais do século XVII e no século XVIII, pretendendo-se um mais atualizado, ao moderno. O património retabular remanescente no território correspondente à diocese de Vila Real, criada em 1922, é constituído por um significativo acervo, subsistindo ainda muitos retábulos de grande relevância artística, quer executados por profissionais sediados na região de Vila Real, quer originários das vizinhas dioceses de Braga e do Porto.
  • Retábulos à romana
    Publication . Lameira, Francisco; João, Martina del Rio
    Dando continuidade aos anteriores volumes da coleção Promontoria Monográfica História da Arte, que se dedica exclusivamente ao estudo dos retábulos no Mundo português, o Departamento de Artes e Humanidades da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve assume a publicação do trigésimo quarto volume, com o título Retábulos à romana ou à maneira de Roma. O património retabular ainda remanescente, que tomou por modelo as normas vigentes na Sede Apostólica, onde se incluem alguns exemplares da maior proeminência a nível nacional, constitui um relevante testemunho da realidade artística portuguesa do reinado de D. João V e dos monarcas seguintes e que se prolongou paulatinamente até ao Concílio Vaticano II. A generalidade destes espécimes, designadamente os que se destinavam a igrejas ou capelas dos principais do Reino, foram concebidos e executados pelos mais reputados artistas, a maior parte ao serviço da coroa portuguesa.
  • Retábulos nas dioceses de Portalegre - Castelo Branco e Santarém
    Publication . Lameira, Francisco; João, Martina del Rio; Grilo, António Marçal
    Dando continuidade aos anteriores volumes da coleção Promontoria Monográfica História da Arte, que se dedica exclusivamente ao estudo dos retábulos no Mundo português, o Departamento de Artes e Humanidades da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve assume a publicação do trigésimo primeiro volume, com o título Retábulos nas Dioceses de Portalegre – Castelo Branco e Santarém. O vasto e valioso património retabular ainda remanescente, onde se incluem muitos exemplares da maior proeminência a nível nacional, constitui um dos mais relevantes testemunhos da identidade destas regiões. De salientar que vários destes espécimes foram concebidos e executados pelos mais proeminentes artistas sediados na cidade de Lisboa, alguns de origem europeia. Interessantes retábulos foram igualmente executados por profissionais com oficinas abertas nas diversas localidades destes bispados. Deste modo, damos o nosso contributo, promovendo a sua divulgação e esperamos que as diversas entidades locais, em estreita colaboração com as comunidades, se empenhem na sua salvaguarda e preservação. Assim, felicitamos os três estudiosos que prepararam pacientemente a presente publicação: Francisco Lameira, docente na Universidade do Algarve; Martina del Rio João, investigadora e colaboradora desta coleção e António Marçal Grilo, mestrando de História e Patrimónios na Universidade do Algarve.