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Abstract(s)
Os autores Ryan e Deci (2001) observaram que a tradição hedónica e eudaimónica implicam conceções distintas da natureza humana. Estas tradições levaram a definições operacionais distintas do conceito de bem-estar, designadamente o Bem-Estar Subjetivo (BES) e o Bem-Estar Psicológico (BEP), respetivamente. Siqueira e Padovam (2004) afirmam que o bem-estar psicológico possui o seu fundamento teórico sustentado em formulações psicológicas a respeito do desenvolvimento humano e das capacidades para enfrentar os desafios da vida. De acordo com Lima (2007) os estudos acerca do bem-estar têm-se multiplicado no âmbito da psicologia positiva. No presente estudo pretende-se avaliar o efeito do bem-estar psicológico (e suas dimensões) sobre a perceção que cada um tem do seu estado de saúde, considerando estes dois construtos - Bem-estar Psicológico (BEP) e Perceção do Geral da Saúde (PGS) - como variáveis dependentes das variáveis idade, género, escolaridade, estado civil, situação profissional, parentalidade e da personalidade (e suas facetas). Numa amostra de 132 habitantes da ilha de São Miguel, com idades compreendidas entre os 18 e os 44 anos, aplicou-se os seguintes instrumentos, Escalas do Bem-Estar Psicológico (EBEP- Ferreira & Simões, 1999), Questionário sociodemográfico, Questionário da Perceção Geral do Estado de Saúde (QPGS) e Inventário de Personalidade dos Cinco Fatores (NEO-FFI-20- Bertoquini & Ribeiro, 2006). Após a recolha e análise dos dados os resultados indicam que existem correlações estatisticamente significativas com as variáveis sociodemográficas e apenas a variável género demonstrou ser irrelevante nesta investigação. A nível de preditores da PGS, as variáveis idade e extroversão revelaram ser as variáveis influentes.
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Keywords
Psicologia da saúde Psicologia clínica Bem-estar Personalidade Saúde