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Authors
Abstract(s)
Com o fenómeno da globalização da economia surgiu a necessidade de aproximar os
sistemas contabilísticos mundiais de forma a garantir a comparabilidade das
demonstrações financeiras. Neste contexto, este estudo procura conhecer as práticas das
entidades, nomeadamente em relação à valorização dos ativos não financeiros, saber se as
entidades optam por práticas mais ou menos conservadoras, contribuindo desta forma
para auxiliar os utentes na tomada de decisão.
Neste estudo, tendo por base uma amostra de 46 entidades com valores mobiliários
cotados na Euronext Lisboa, no período de 2005 a 2011, procurou-se (i) identificar nas
demonstrações financeiras das entidades, nos ativos não financeiros divulgados como
ativos não correntes, aqueles que se encontram valorizados ao justo valor e (ii) testar
fatores de natureza interna e externa que podem influenciar a decisão de optar pelo
critério do justo valor como base de mensuração.
Os resultados obtidos revelaram que cerca de 72% das entidades continuam a adotar o
critério do custo histórico para valorizar os ativos não financeiros, a utilização do justo
valor é mais expressiva na mensuração de terrenos e edifícios, cerca de 22%, e nas
propriedades de investimento, cerca de 48%. A estimação do modelo logit com dados em
painel revela que o tipo de entidade que estará mais predisposta a aplicar o justo valor
será uma entidade de menor dimensão (com um passivo menor), com maior número de
trabalhadores e com um menor valor de mercado.
Os resultados deste estudo contribuem para ampliar o conhecimento sobre as práticas das
entidades com valores mobiliários cotados na Euronext Lisboa, relativamente à aplicação
do justo valor como base de mensuração de ativos não financeiros.
Description
Dissertação de mest., Contabilidade, Faculdade de Economia, Univ. do Algarve, 2012
Keywords
Contabilidade Economia Globalização Custos Euronext Lisbon