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Desempenho energético de edifícios: para além da certificação regulamentar. Uma abordagem de medição e verificação com recurso a tecnologia IoT

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Abstract(s)

A recente volatilidade verificada nos preços da energia final e a existência de um parque edificado antigo e com baixa qualidade térmica das envolventes tem vindo a colocar dificuldades a quem tem de gerir orçamentos onde a rubrica energia assume uma proporção cada vez maior. O sistema de certificação energética em edifícios (SCE) foi implementado em Portugal em 2006 [1, 2, 3] fruto de um longo caminho legislativo que teve início nos anos 90 e da evolução das respetivas diretivas europeias na matéria (EPBD [4, 5, 6, 36]). Como consequência deste processo, desde 1 de janeiro de 2009, todos os edifícios de habitação, comércio e serviços, são obrigados a ter o seu desempenho energético traduzido na forma de diversos indicadores, representados nos respetivos certificados energéticos (CE). A tarefa de estimar um valor anual de energia final para um determinado edifício, ou fração autónoma, requer uma análise exigente e multidisciplinar. Contudo, a maior parte das frações autónomas já foi avaliada no âmbito do SCE e possui informação relevante no respetivo certificado energético. Apesar desta informação ser mais utilizada para apoio à decisão de compra ou arrendamento do imóvel, é possível, através de uma abordagem de M&V, torná-la útil para apoio à gestão e monitorização dos consumos de energia final e implementação de medidas de melhoria de eficiência energética (MMEE) com investimentos associados. Os aspetos ligados ao tema da avaliação do DEE são abordados através da realização de um estado da arte. São igualmente aproveitadas, as recomendações mais relevantes para definir a metodologia adotada para o caso de estudo selecionado.
The recently observed volatility of final energy prices, along with the old age and poor thermal isolation quality of existing housing have turned energy bills into an ever-larger component of any household budget. The energy certification system for buildings (SCE) was implemented in Portugal in 2006 [1, 2, 3] because of a long legislative process that started in the 90s, along with the evolution of the relevant EU directives (EPBD [4, 5, 6, 36]). Therefore, as of January 1st, 2009, all residential, commercial, and service buildings must have their energy performance displayed as several metrics in their respective energy certificates (EPC). The task of estimating the annual energy value for a given building or autonomous fraction demands an exacting and multidisciplinary analysis. However, most of autonomous fraction have already been evaluated under the SCE and contain in their energy certificates the necessary information. While this information is used mostly for real estate purchasing decisions, it is possible to leverage it to support monitoring and management of final energy consumption through a M&V approach and implementation of energy efficiency improvement measures (MMEE) with associated investments. The aspects relevant to EPB evaluation are approached through a review of the current state-of-the-art. Current best practices were also considered to define the adopted methodology regarding the selected case study.

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Certificados energéticos Desempenho energético Medição e verificação Internet das coisas Moradia unifamiliar

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