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Economias dominantes e relações periféricas. A protoindustrialização do Algarve (1810-1852) – ideias síntese

dc.contributor.authorMesquita, José Carlos Vilhena
dc.date.accessioned2014-07-18T08:42:23Z
dc.date.available2014-07-18T08:42:23Z
dc.date.issued2005
dc.descriptionTrata-se de um trabalho científico de grande abrangência temática e cronológica, sobre a importância do sector industrial no desenvolvimento socioeconómico do Algarve na primeira metade do sév. XIX.por
dc.description.abstractNa Europa da primeira metade do séc. XIX a industrialização traduzia-se em duas palavras: progresso e riqueza. O capitalismo, iniciado com a globalização mercantil, entrou numa nova fase, mais funcional e orgânica, estribada num forte investimento de capitais, no aumento da produção, na circulação de bens e mercadorias, no consumo e na popularização do crédito. A banca e as instituições financeiras tomaram-se no sector motor de uma grande revolução socioeconómica, numa evidente continuidade do processo de desenvolvimento e de incremento tecnológico iniciado na Grã-Bretanha havia mais de um seculo. A Inglaterra exercia no mundo ocidental um sistema de economia dominante, baseada nas relações de dependência dos mercados periféricos. O nosso país, desde o Tratado de Windsor firmado no séc. XIV, tomara-se numa espécie de paradigma dessas relações de subordinação político-económica. Nesse período, o Algarve era uma região periférica, espraiada sobre o litoral, com uma preocupante recessão populacional, e cujas actividades económicas se concentravam no sector primário. O desenvolvimento económico do Algarve estava absolutamente dependente dos desígnios da política central, cuja estratégia de investimento público estava orientada para Norte. A industrialização do país foi tardia, morosa e vacilante. E no Algarve não passou de uma quimera. Em boa verdade, o Algarve nunca foi (nem mesmo hoje) uma região industrializada, porque sempre careceu de capitais locais e de empresários nacionais, resolutos e intemeratos. A inebriante mentalidade de dependência periférica, tomou a indústria num sector de risco ao qual faltavam os principais adjuvantes, nomeadamente as vias de comunicação, os transportes rápidos e seguros, a privilegiada desalfandegação das matérias-primas importadas, os recursos humanos experimentados, a instrução mínima do operariado, e uma politica fiscal de apoio ao investimento nas industrias de transformação das potencialidades naturais da região. O pouco que havia eram simples unidades de produção manufactureiro, viradas para as necessidades do mercado local e sem objectivos de produção em serie para a exportação.por
dc.identifier.isbn972-99397-1-3
dc.identifier.otherAUT: JME00350;
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/4783
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherUniversidade do Algarvepor
dc.subjectLiberalismopor
dc.subjectHistória do Algarvepor
dc.subjectBens nacionaispor
dc.subjectMiguelismopor
dc.subjectIndustrializaçãopor
dc.subjectDesarmotizaçãopor
dc.titleEconomias dominantes e relações periféricas. A protoindustrialização do Algarve (1810-1852) – ideias síntesepor
dc.typebook part
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlacePortugalpor
oaire.citation.endPage56por
oaire.citation.startPage25por
oaire.citation.titleESTUDOS IIpor
oaire.citation.volumeIIpor
person.familyNameVilhena Mesquita
person.givenNameJosé Carlos
person.identifier.ciencia-id5410-C860-8660
person.identifier.orcid0000-0003-4899-6129
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typebookPartpor
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