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O tumor cerebral é um tumor raro. A sua relevância incide no facto de pertencer ao tipo de tumores para os quais não existe cura, que provocam défices profundos nos doentes e cujos sintomas são muitas vezes negligenciados.
O tratamento farmacológico para este tipo de tumores, apesar da imensa investigação e interesse que tem despoletado nas últimas décadas, é meramente paliativo, de controlo dos sintomas e de melhoramento da condição física do doente.
Nos últimos anos muito foi descoberto sob a etiologia deste tipo de tumores a nível molecular, contudo nenhuma dessas descobertas conseguiu levar à conceção de um tratamento que se revelasse efetivamente eficaz no tratamento deste tipo de tumores. Foi feito um mapeamento genético dos genes e processos importantes para a etiologia deste tipo de tumores, contudo na prática nenhuma dessas descobertas é atualmente utilizada para o melhoramento do processo de diagnóstico, nem no tratamento dirigido a este tipo de doentes.
Desde o estabelecimento do atual tratamento standard recomendado para este tipo de tumores, denominado protocolo Stupp, em 2005 nada mudou.
Este estudo engloba a análise de processos clínicos de doentes do Centro Hospitalar Universitário do Algarve – Hospital de Faro com diagnóstico de glioblastoma no período de junho de 2008 a junho de 2010 e no período de janeiro de 2014 a junho de 2016.
É feita uma análise dos dados de identificação, diagnóstico e terapêutica destes doentes, com o objetivo de verificar a existência de alguma correlação entre a resposta ao tratamento e os marcadores imunológicos utilizados no diagnóstico.
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Keywords
Glioblastoma Diagnóstico Tratamento Protocolo Stupp Resposta ao tratamento Marcadores imunológicos