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Foram recolhidos praticamente todos os dados da concentração de CO2 à superfície do mar (fCO2
(SO)) e temperatura à superfície do mar (TSM) obtidos por Embarcações de Observação Voluntária,
para o Oceano Atlântico Norte (10º N – 80º N). Foram ainda recolhidos dados das concentrações
atmosféricas de CO2 (fCO2 (ATM)), em estações fixas ao longo da bacia, para realizar o estudo do
sequestro oceânico de CO2.
Após uma seleção minuciosa e uma uniformização exaustiva, os dados foram armazenados por
"sectores" 5º latitude x 5º longitude x mês. Em seguida foi obtida uma boa série de dados (2002 –
2007) para sectores que representavam a região das latitudes baixas (10º N-35º N), médias (35º N-
50º N) e altas (50º N-80º N).
Para o período 2002 – 2007, o padrão regional da variação da fCO2 (SO) é controlado pela TSM nas
latitudes baixas e médias, e pela dinâmica do oceano (absorção de CO2 (SO)) nas latitudes altas.
Foi verificado um crescimento generalizado da fCO2 (ATM), TSM e fCO2 (SO) (excepto latitudes
altas). Contudo para 2002 – 2007, a fCO2 (SO) está a aumentar mais lentamente do que para 1970 -
2006 [5].
A ΔfCO2 é principalmente influenciada pela fCO2 (SO) e pelos factores físicos que controlam o seu
padrão de variação regional.
A região das altas latitudes é a zona de maior sequestro de CO2 liquído da bacia. Nas latitudes
médias e altas verifica-se um aumento do poder de sequestro para 2002 – 2007, o que que
representa uma inflexão à tendência verificada em 1993 - 2005 [93]. Este factor pode estar
relacionado com a mudança do índice da Oscilação do Atlântico Norte.
A Zona Económica Exclusiva Portuguesa engloba a região que actua como o maior sumidouro de
CO2 e o seu poder de sequestro oceânico de CO2 está a aumentar.
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Keywords
Engenharia do ambiente Gazes Co2 Clima Oceanos Temperatura Atlântico