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A reação do mercado às boas notícias: o caso da saída da falência

dc.contributor.advisorCoelho, Luís Miguel Serra
dc.contributor.advisorPeixinho, Rúben
dc.contributor.authorTeixeira, Fernando José Calado e Silva Nunes
dc.date.accessioned2014-02-10T14:48:00Z
dc.date.available2014-02-10T14:48:00Z
dc.date.issued2012
dc.descriptionTese de dout., Ciências Económicas Empresariais (Gestão), Faculdade de Economia, Univ. do Algarve, 2012por
dc.description.abstractA hipótese da eficiência do mercado de capitais é um tema amplamente discutido entre profissionais e académicos da área das finanças. Os defensores da teoria clássica sugerem que os mercados de capitais assimilam completa e instantaneamente toda a informação relevante que está disponível. Em sentido oposto, os comportamentalistas afirmam que a existência de limites à arbitragem e de enviesamentos cognitivos que afetam os investidores impedem que os mercados financeiros se comportem de acordo com o postulado pela teoria clássica das finanças. O presente estudo contribui para esta discussão ao testar a eficiência com que o mercado acionista lida com a oferta pública inicial de empresas que saem de situação de falência após terem gozado da proteção oferecida pelo Chapter 11 do Código de Falências Norte-Americano. Para além disso, este estudo investiga também o papel dos investidores institucionais e dos analistas financeiros neste contexto. Utilizando uma amostra de 266 empresas que emergem do Chapter 11 entre 01/10/1979 e 17/10/2005, verifica-se que o mercado não assimila eficientemente o conteúdo informativo do evento analisado. Em particular, mostra-se que é possível gerar rendibilidades anormais positivas e significativas na ordem dos 32,5% a 47,5% no período de um ano subsequente à entrada em bolsa destas empresas. Os resultados apresentados sugerem ainda que tanto os analistas financeiros como os investidores institucionais se interessam pelas empresas que constituem a amostra neste estudo. De facto, o peso dos investidores institucionais na sua estrutura acionista aumenta durante o primeiro trimestre pós-evento para percentagens superiores a 30%, valor esse que é comparável ao que se verifica para empresas similares em termos de perfil de risco. Verifica-se também que o número de empresas da amostra cobertas pelos analistas financeiros bem como o número de recomendações emitidas aumentam ao longo dos primeiros meses pós-evento. A análise das recomendações emitidas pelos analistas revela ainda que estes são mais otimistas para as empresas da amostra apresentada do que para empresas com um nível de risco comparável. Finalmente, os nossos testes sugerem que as empresas que saem do Chapter 11 sendo posteriormente seguidas pelos analistas geram retornos anormais significativamente superiores aos das empresas da amostra que não chegam a ser cobertas por analistas.por
dc.identifier.tid101454937
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/3443
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.subjectGestão de empresas
dc.subjectFalências
dc.subjectInvestidores
dc.subjectAnalistas
dc.subjectEficiência
dc.titleA reação do mercado às boas notícias: o caso da saída da falênciapor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor

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