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O testamento da rainha D. Beatriz

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As precárias condições de vida, a falta de imunidade às doenças e o proliferar das epidemias tornavam a morte uma realidade tão constante e presente no quotidiano da sociedade medieva que ela era aceite como inerente à própria natureza humana. No entanto, esta familiaridade não diminuiu o medo que a população tinha da morte. Porque ela é certa, mas incerta a sua hora, era necessário preparar o “saimento” deste Mundo. A forma como ocorria essa passagem podia abrir as portas da eternidade, ou seja, era através da morte preparada que o indivíduo tinha a esperança de conquistar o paraíso. A doutrina da Igreja defendia, por um lado, o fim dos prazeres terrenos e, por outro, sendo a salvação da alma o objectivo supremo de todos os homens, era importante que cada cristão reflectisse na sua passagem para a vida eterna. Deste modo, a prática de redacção do testamento vulgarizou-se, sobretudo a partir dos finais do século XIII1.

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Universidade do Algarve, FCHS

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