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Interações medicamentosas envolvendo contracetivos hormonais
datacite.subject.fos | Ciências Médicas::Ciências da Saúde | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Marques, Vera Ribeiro | |
dc.contributor.author | Martins, Silvana Agostinho | |
dc.date.accessioned | 2015-10-09T16:19:02Z | |
dc.date.available | 2015-10-09T16:19:02Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.date.submitted | 2013 | |
dc.description | Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2013 | |
dc.description.abstract | Em Portugal, segundo o 4º Inquérito Nacional de Saúde (2009), cerca de 85% da população feminina em idade fértil usa um método contracetivo, sendo os contracetivos orais o método hormonal mais popular (cerca de 66%). Os efeitos de um medicamento, quando administrado concomitantemente com outros medicamentos, podem ser diferentes dos esperados caso o medicamento fosse administrado sozinho. Uma vez que os contracetivos hormonais são largamente utilizados pela população feminina, torna-se necessário averiguar as interações que podem ocorrer entre esta classe farmacológica e outros fármacos. As enzimas de fase I, nomeadamente os CYP, estão muito envolvidos na ocorrência de interações farmacocinéticas, pois têm muitos substratos e são os principais metabolizadores de xenobióticos. Os parâmetros farmacocinéticos dos fármacos também podem ser influenciados ao nível da absorção, do metabolismo de fase II e dos transportadores. Enquanto em alguns casos não existe um impacto clínico significativo resultante da interação dos contracetivos hormonais com outras classes farmacológicas, como é o caso dos bloqueadores β e do etoricoxib, noutros casos o efeito clínico é comprometido; o hipericão e a rifampicina influenciam a eficácia contracetiva dos contracetivos hormonais, ao passo que estes diminuem a eficácia terapêutica da lamotrigina (resultando em convulsões) ou potenciam a ocorrência de efeitos adversos (como é o caso da clopromazina). Torna-se necessária a adoção de mecanismos e protocolos de prescrição e aconselhamento médico que minimizem a co-prescrição de fármacos que possam interagir com os contracetivos hormonais. Adicionalmente, é preciso uma consciencialização dos profissionais das farmácias para a leviandade de dispensa de contracetivos hormonais sem prescrição médica. Um bom conhecimento das interações medicamentosas leva à sua deteção, avaliação e impedimento; o maior contacto entre os profissionais de saúde e as mulheres em idade fértil é um também um fator a ter em contar para evitar e resolver este tipo de situações. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 202472795 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/6882 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Ciências farmacêuticas | pt_PT |
dc.subject | Contracetivos | pt_PT |
dc.subject | Hormonas | pt_PT |
dc.subject | Interações medicamentosas | pt_PT |
dc.title | Interações medicamentosas envolvendo contracetivos hormonais | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Mestrado em Ciências Farmacêuticas | pt_PT |