Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
630 KB | Microsoft Excel | |||
1.95 MB | Adobe PDF | |||
1.95 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
O presente estudo debruça-se sobre a eficácia da avaliação do ensino superior. Da
avaliação é à partida expectável a capacidade de apoiar na estruturação da política
pública para o sector, a prestação de contas aos vários stakeholders e funcionar como
factor de credibilização interna e externa. Consumidor de recursos não negligenciáveis,
o processo quando não funciona, tem o efeito recíproco. Assim, sendo o ensino
superior apontado como estruturante na formação de capital humano e aumento da
produtividade, porque não foram eficazes e consequentes os primeiros ciclos de
avaliação em Portugal? A procura de uma resposta foi o determinante desta tese.
Como enquadramento, revimos as principais etapas da evolução do binómio educação
superior e economia; as questões inerentes ao uso de indicadores de desempenho;
percorremos alguns dos modelos de avaliação que vigoraram no exterior e detivemo-nos
nos primeiros ciclos de avaliação a nível nacional; concluímos com uma abordagem à
problemática da formação de rankings e a sua articulação com os bens
públicos/privados.
A análise empírica assentou em indicadores de desempenho colectados nos relatórios de
auto-avaliação. Calibramo-los posteriormente num modelo de síntese que designámos
de Indice de Desempenho dos Cursos. Identificámos grupos e cursos de desigual
desempenho. Contrastámos o resultado com uma análise estatística multivariada e
comparámos as duas soluções encontradas. Acresceu uma análise pelo modelo Data
Envelopment Analisys, que permitiu identificar os cursos eficientes e ineficientes.
Os modelos revelaram capacidade para apresentar resultados mensuráveis para cada
curso, informando da sua posição relativa e a comparação a cursos de referência,
evitando avaliações circulares; reduzem a informação assimétrica e imperfeita, aspecto
essencial para a promoção da melhoria interna/aumento da competitividade; tendem a
enfatizar os bens públicos que é suposto a educação produzir; propomos ainda a
disponibilização dos dados no sentido de poderem ser manuseados directamente pelos
stakeholders, pelo que pode ser considerado um instrumento activo de prestação de
contas.
Em suma, uma avaliação que se pretende eficaz deve assentar em indicadores de
desempenho, calibrados em modelos de síntese capazes de atingir resultados, quer como
apoio das Comissões de Avaliação Externas, quer na prestação de contas aos
stakeholders e consequente credibilidade nacional e internacional.
Description
Tese de dout., Economia, Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, 2009
Keywords
Teses Ensino Superior Avaliação Desempenho