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Frequência e intensidade de intrusões de tipo obsessivo na população não clínica
datacite.subject.fos | Ciências Sociais::Psicologia | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Jiménez-Ros, Antonia María | |
dc.contributor.author | Franco, Carla Maria da Costa | |
dc.date.accessioned | 2016-02-12T13:00:32Z | |
dc.date.available | 2016-02-12T13:00:32Z | |
dc.date.issued | 2015-12-02 | |
dc.date.submitted | 2015 | |
dc.description | Dissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015 | |
dc.description.abstract | Os modelos cognitivo-comportamentais explicativos da Perturbação Obsessivo-Compulsiva (POC) assumem que a grande maioria das pessoas experimenta, pelo menos uma vez na vida, intrusões muito semelhantes às obsessões clínicas (recorrentes, causadoras de mal-estar, com conteúdos semelhantes e difíceis de controlar). Identificam a existência de um contínuo entre a intrusão e a obsessão. De acordo com estes modelos, a avaliação atribuída à intrusão, bem como as estratégias de controlo da mesma seriam as responsáveis pela origem e desenvolvimento da POC. A grande maioria das investigações realizadas acerca das intrusões na população geral, centraram-se nas avaliações e estratégias utilizadas pelos sujeitos para avaliar e combater a intrusão mais desagradável. Embora o incómodo causado pelo pensamento seja uma das caraterísticas distintivas da intrusão, até à data, não se encontraram estudos acerca da intrusão selecionada como a mais frequente. Assim, o objetivo geral deste estudo é comparar avaliações e estratégias utilizadas na intrusão mais desagradável e na mais frequente. A amostra foi constituída por 160 indivíduos sem POC, 38,1% do sexo masculino e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos (M=38; DP=10,5), que preencheram uma versão portuguesa do Inventário Revisto de Intrusões Obsessivas (ROII) adaptada para este estudo. A maioria dos indivíduos (97,5%) relataram já ter tido pensamentos intrusivos pelo menos uma vez na vida, e selecionaram o pensamento que causa mais desagrado diferente do pensamento que têm com maior frequência (n=124; 77,5%). Ao nível da avaliação esta difere estatisticamente entre os dois pensamentos em alguns parâmetros, nomeadamente no incómodo, culpa, inaceitabilidade e sentimento de responsabilidade pelo dano. As estratégias de controlo utilizadas não apresentam diferenças significativas entre ambas as intrusões. Confirma-se, assim, a universalidade das intrusões, e a existência de algumas diferenças ao nível da avaliação da intrusão mais frequente e mais desagradável. A intrusão mais desagradável parece ser mais incómoda, culpabilizante, inaceitável, contribuindo para uma maior autorresponsabilização do que a mais frequente. Deste modo, conclui-se que o desagrado pode ser um fator de maior vulnerabilidade no desenvolvimento da POC do que a frequência. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 201079534 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/7667 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Psicologia clínica | pt_PT |
dc.subject | Perturbação obsessivo-compulsiva | pt_PT |
dc.subject | Intrusões mentais | pt_PT |
dc.title | Frequência e intensidade de intrusões de tipo obsessivo na população não clínica | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.grantor | Universidade do Algarve. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais | |
thesis.degree.level | Mestre | |
thesis.degree.name | Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde | pt_PT |
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