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Abstract(s)
A Malária é uma das doenças infecciosas que mais mata a nível mundial
e afecta a humanidade há milénios. É causada por parasitas unicelulares protozoários do
género Plasmodium e transmitida por mosquitos fêmea do género Anopheles, sendo a
Malária causada por P. falciparum de longe a forma mais grave da doença. O crescente
aparecimento e disseminação de estirpes resistentes aos fármacos mais utilizados, como
a cloroquina e a mefloquina, principalmente de P. falciparum, bem como a resistência
do mosquito vector aos insecticidas utilizados, levaram a um aumento dos casos de
Malária em todo o mundo nos últimos anos tendo recentemente a OMS considerado a
Malária uma doença tropical de intervenção prioritária.
Assim, com o parasita a esgotar as reservas de antimaláricos mais eficazes e
seguros, a descoberta da Artemisinina na década de 1970 forneceu alguma esperança no
combate à Malária e permitiu a exploração de uma nova classe de antimaláricos, os
endoperóxidos antimaláricos. Estes compostos, com uma extraordinária actividade
antimalárica e sem grande toxicidade associada, têm um mecanismo de actuação
diferente dos fármacos tradicionalmente usados e não apresentam resistência cruzada
com estes. A busca de um fármaco que conjugasse uma boa actividade antimalárica com
boas propriedades farmacocinéticas e toxicológicas, e que fosse barato, levou ao
desenvolvimento dos derivados sintéticos da artemisinina, sendo as classes de derivados
1,2,4-trioxolanos e 1,2,4,5-tetraoxanos as mais promissoras, estando actualmente três
derivados já em ensaios clínicos: os trioxolanos OZ277 (arterolano) e OZ439 e o
tetraoxano RKA 182.
Description
Dissertação de mest., Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2010
Keywords
Malária Plasmodium Falciparum Artemisinina Endoperóxido Trioxolano Tetraoxano Trioxano