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Nos últimos anos, temos assistido a uma crescente tendência em ver as organizações
como um fenómeno processual, fortemente dependente das acções e decisões de pessoas, e cuja robustez é fortalecida por uma vertente de pensamento que encara as pessoas, os grupos, as redes sociais, a cognição e os processos de apoio à tomada de decisão como alicerces do fenómeno organizacional. Na verdade, esta tendência tem vindo a revelar-se congruente com
a crescente importância de um novo paradigma que pressupõe que até os aspectos mais
tangíveis de uma organização comportam construções dos membros que a constituem. Assim,ao ser congruente com o avanço de uma epistemologia social construtivista, esta tendência interpreta a organização como um conjunto de disposições individuais modeladas pelas acções dos restantes membros. É precisamente com base neste novo entendimento que o presente artigo evidencia a emergência de uma estreita relação entre a perspectiva cognitiva e a clara necessidade de desenvolver estratégias metodológicas mais sensíveis e adequadas à natureza dos aspectos organizacionais, vistos como “construções sociais” ou como estruturas
e processos que articulam a cognição com as acções dos indivíduos. Nesse sentido, uma
resposta a esta necessidade foi encontrada com o recurso à metodologia SODA, proposta por Colin Eden, que tem por corolário o facto dos indivíduos revelarem aquilo que é útil aos seus objectivos e simplificarem a realidade em função dos seus limites cognitivos.
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Keywords
Mapas cognitivos Estruturação de problemas Apoio à decisão