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Abstract(s)
Em tempos de Pós-Guerra e de crise do salazarismo, um número especial da revista Vértice
dedicada à França, em Dezembro de 1946, dá-nos sinal do poder interventivo da frente
cultural neo-realista, marcada pela adesão ao antifascismo e ao marxismo. Se a França é
tomada como modelo pelo seu legado racionalista, revolucionário e de resistência ao nazismo, este número significa bem mais do que um gesto de francofilia: é uma afirmação no campo cultural (e, concomitantemente, no campo político) português e também uma demonstração do conflito ideológico que o neo-realismo sempre abrigou, desde os finais dos anos 30, sobre a criação artística e o papel do artista e do intelectual na sociedade.
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Keywords
Neo-realismo Campo cultural Intelectual Francofilia Sociedade
Pedagogical Context
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Universidade do Algarve
