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Memórias não atendidas e supressão: uma adaptação do Paradigma Think/No-Think para a população portuguesa
datacite.subject.fos | Ciências Sociais::Psicologia | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Reis, Alexandra | |
dc.contributor.author | Vicente, Vanessa Maria Rocheta Pires Bota | |
dc.date.accessioned | 2016-02-10T10:16:46Z | |
dc.date.available | 2016-02-10T10:16:46Z | |
dc.date.issued | 2015-12-17 | |
dc.date.submitted | 2015 | |
dc.description | Dissertação de mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015 | |
dc.description.abstract | Vários estudos têm demonstrado que a supressão de memórias não atendidas/indesejadas prejudica a sua posterior recuperação, mesmo quando é feito um esforço para as recordar. Esta supressão de memórias tem sido explicada através da ação de mecanismos executivos/inibitórios que exercem controlo sobre estas mesmas memórias, suprimindo-as. Neste contexto, pretendemos dar continuidade às investigações efetuadas e, desta forma, comprovar esta premissa através da validação do paradigma Think/No-Think (TNT) para a população portuguesa. Foram avaliados 72 participantes (48 mulheres e 24 homens) com uma idade média de 22.13 anos (± 2.43) e uma escolaridade média de 15.42 anos (± 1.60). Foram selecionados 50 pares de palavras (12 think, 12 no-think, 12 baseline e 14 fillers) para a tarefa experimental constituída por seis fases (Aprendizagem; Ciclos de Teste-Feedback; Teste Critério; Treino para a Fase TNT; TNT e Memória com a Simple Probe (SP) e com a Independent Probe (IP). Os resultados obtidos foram concordantes com a maioria dos trabalhos prévios. Verificámos que os participantes suprimiram mais os pares no-think comparativamente aos baseline, o que comprova que quanto mais esforço fazemos para suprimir memórias indesejadas mais facilmente permanecem no inconsciente. Este resultado verificou-se tanto quando foram dadas pistas inicialmente treinadas (SP) como com pistas não estudadas (IP). Desta forma corroboramos a hipótese da supressão, uma vez que as memórias são inibidas independentemente das pistas utilizadas. O facto dos participantes evocarem mais pares think comparativamente aos baseline (em ambas as provas), fortalece a ideia de que o treino dos think reforça a sua permanência na mente, contrariamente aos pares baseline não treinados. A adaptação da tarefa TNT para o Português Europeu não só apoiou o descrito na literatura relativamente à supressão de memórias não desejadas como mostrou ser adequada para o estudo da supressão de memórias que poderá ser estendido a diferentes populações clínicas. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 201077990 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/7638 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Neuropsicologia | pt_PT |
dc.subject | Memórias | pt_PT |
dc.subject | Mecanismos de defesa | pt_PT |
dc.subject | Inconsciente | pt_PT |
dc.subject | Inibidores | pt_PT |
dc.title | Memórias não atendidas e supressão: uma adaptação do Paradigma Think/No-Think para a população portuguesa | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.grantor | Universidade do Algarve. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais | |
thesis.degree.level | Mestre | |
thesis.degree.name | Mestrado em Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia | pt_PT |