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Retórica da Ironia em Voyage Autour de ma Chambre e Viagens na Minha Terra

dc.contributor.advisorCarvalho, Ana Alexandra Mendonça Seabra da Silva Andrade de
dc.contributor.advisorCarvalho, João Carlos Firmino Andrade de
dc.contributor.authorPinheiro, Noémia Maria Morgadinho Urbano
dc.date.accessioned2012-07-25T16:14:28Z
dc.date.available2012-07-25T16:14:28Z
dc.date.issued2011
dc.descriptionDissertação de mest., Literatura (Literatura Comparada), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2011por
dc.description.abstractA ironia usa-se para dizer o contrário do que se pensa e, simultaneamente, para persuadir. Ligada à ideia de Destino e de Justiça, ela foi transposta, ao longo dos tempos, para o romance moderno. Neste último, é utilizada como forma de criticar a vida do indivíduo e da sociedade. Ela seria, por excelência, o conceito que melhor serviria essa causa, pois o leitor encontraria no paradoxo e na sua imaginação muito mais do que o que ficava dito. Sendo a ironia um recurso antigo muito útil, os ironistas pretendem que o Homem reconheça nele próprio os vícios e se auto-corrija. Contudo, é no século XIX, graças ao Romantismo, que esta ganha mais relevância, apresentando uma multiplicidade de novos significados. Nas obras que constituem o objecto do nosso estudo, Voyage autour de ma chambre e Viagens na minha terra, tratamo-la delimitada à relação de sedução e poder estabelecidas no texto entre a voz autoral e o leitor. A ironia torna-se aqui visível em artifícios literários como a digressão, a interrupção, a utilização de capítulos em branco, a intervenção do autor/narrador, o convite ao leitor para participar na narrativa, entre outros. Tais processos literários permitem ao ironista reivindicar a possibilidade de escrever uma coisa ao mesmo tempo que a contradiz, o que funciona como um jogo destinado a quebrar, no leitor, os laços com os códigos literários do passado, por um lado e, por outro, permite ao autor impor o seu poder, conduzindo o leitor por caminhos premeditados. Este é, então, levado pelos olhos do autor/narrador a ouvir, ver e sentir. Quer a viagem filosófica, quer a realizada em espaços geograficamente reduzidos constituem autênticos desafios e são transversais às obras em estudo.por
dc.identifier.other821.134.3.09 PIN*Ret Cave
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/1555
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.subjectIroniapor
dc.subjectViagempor
dc.titleRetórica da Ironia em Voyage Autour de ma Chambre e Viagens na Minha Terrapor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
thesis.degree.grantorUniversidade do Algarve. Faculdade de Ciências Humanas e Sociaispor
thesis.degree.levelMestrepor
thesis.degree.nameMestrado em Literatura. Literatura Comparadapor

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