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Frente aos grandes contos maravilhosos, cuja profundidade e alcance iniciático são imediatamente perceptíveis, como situar as narrativas de transmissão oral, aparentemente sem sentido e instáveis, agrupados na categoria dos “Contos jocosos e
facécias” da classificação internacional? Partindo das versões francesas do conto-tipo
1696 (O que é que eu devia ter dito? / O que é que eu devia ter feito?), em que o parvo aplica à letra e no momento errado as instruções que lhe foram dadas, oporemos a errância doméstica deste herói emblemático dos contos para rir ao itinerário com um fim do herói do conto maravilhoso, e estabeleceremos a relação, nos dois tipos de contos, entre a personagem do herói e a estrutura da narrativa que dele conta as aventuras.
Observá-las “em espelho” permitirá compensar o fraccionamento do sentido que se exprime sob diferentes formas no conjunto das narrativas de transmissão oral.