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Authors
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Abstract(s)
O aumento do número de idosos deve ser visto como um dos maiores triunfos da
humanidade e um desafio continuo, um sinal positivo do desenvolvimento da sociedade. Porém,
este aumento está a acontecer de forma demasiado acelerada e está a originar um desiquilíbrio de
idades e consequentemente de produção no país. As pessoas vivem mais anos mas também
dependem economicamente mais tempo dos serviços (sociais e de sáude), dependendo das
condições de saúde e da capacidade funcional que apresentem.
Considerando que o envelhecimento é um processo natural do ciclo de vida, todos se devem
preparar para a possibilidade de vivê-lo de forma saudável, autónomo e independente o maior
tempo possível. Sabendo que é da nossa responsabilidade uma grande parte do nosso
envelhecimento, desde cedo cada um de nós deve optar por uma atitude preventiva e promotora de
saúde e bem-estar.
Com o presente estudo procuramos reflectir sobre o processo de envelhecimento de forma
saudável e activa promovendo a longo prazo a capacidade funcional dos idosos, tendo como
objectivo entender a sua percepção de envelhecimento bem-sucedido associado à funcionalidade.
Da análise dos resultados obtidos através da aplicação do instrumento de pesquisa, que é
constituido por três partes, o Questionário Sociodemográfico, o Questionário de Qualidade de Vida
(WHOQOL-Bref) da Organização Mundial de Saúde e a Escala de Percepção de Envelhecimento
Bem-Sucedido, a uma amostra de 165 pessoas idosas do Concelho de Olhão, concluimos que as
variáveis sociodemográficas têm influência no envelhecimento bem-sucedido e na qualidade de
vida, e que o envelhecimento bem-sucedido influencia a qualidade de vida.
Description
Dissertação de mest., Gerontologia Social, Escola Superior de Educação e Comunicação, Univ. do Algarve, 2012
Keywords
Idosos Envelhecimento bem-sucedido Qualidade de vida Capacidade funcional