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Recent Submissions
- Trabalhar a Educação Inclusiva em contexto de Educação Pré-EscolarPublication . Massano, Vera Lúcia Carriço; Borges, Maria LeonorA Declaração dos Direitos Humanos consigna o reconhecimento do acesso à educação como um dos direito de todos os seres humanos. Este reconhecimento tem vindo a marcar as agendas internacionais em matéria de educação e as políticas educativas de cada país no sentido de garantir o cumprimento daquele direito para Todas as crianças e jovens independentemente das diferenças que os caraterizem (por exemplo, de cultura, de situação socioeconómica, de género, de religião, de deficiência). Cumprindo estas orientações as políticas educativas em Portugal nas últimas décadas têm vindo a promover a educação inclusiva e a construção de contextos educativos inclusivos, que garanta o acesso e o sucesso de Todos os estudantes. O trabalho desenvolvido pelos docentes desempenham um papel crucial na construção da educação inclusiva, como tal é importante que estes estejam familiarizados com o conceito de educação inclusiva e com a concretização de práticas inclusivas. Através deste estudo com o tema “Trabalhar a Educação Inclusiva em contexto de Educação Pré-escolar”, procurou-se identificar e compreender quais as principais dificuldades na inclusão educativa de crianças com necessidades e barreiras à aprendizagem em contexto de educação pré-escolar. Desenvolveu-se um estudo de investigação-ação, de cariz qualitativo e interpretativo, num jardim de infância do distrito de Faro, com a participação de dez crianças que apresentavam barreiras à aprendizagem e de três educadoras. Na recolha de informação o estudo recorreu à análise documental, à observação direta e participante, a entrevistas semiestruturadas, a notas de campo e a registos fotográficos. Os resultados do estudo revelam que a instituição pratica uma educação inclusiva, que as atividades são concebidas nesta perspetiva e que todas as crianças são sempre incentivas a participarem nas mesmas. A instituição tem como filosofia que a participação é sempre uma decisão da criança, como tal, esta nunca é obrigada quando manifesta, de forma assertiva, não querer participar. As dificuldades sentidas pelas educadoras na inclusão de crianças são ultrapassadas em equipa educativa , onde, analisando os casos, se identificam os obstáculos e definem estratégias que ajudem à inclusão das crianças que apresentam maiores desafios à inclusão dentro e fora da sala de atividades.
- A importância das emoções em idade pré-escolar: crescer a aprenderPublication . Carrasco, Tânia Isabel Branquinho; Luísa, Cláudia Cristina GuerreiroO presente relatório intitulado: “A Importância das Emoções em idade Pré-Escolar: Crescer a Aprender” foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada, inserida no 2º ano do curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar. Este estudo contou com um total de vinte e cinco crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos, sendo que a instituição se encontra localizada na cidade de Albufeira. Como principais objetivos a investigação visou promover o desenvolvimento emocional nas crianças e proporcionar a sua regulação em idade pré-escolar. Foi definida uma questão de partida para estudo, a qual incidiu sobre: “Qual a importância do desenvolvimento emocional em idade pré-escolar? A investigação em questão, é de carácter qualitativo com o intuito de analisar os comportamentos e atitudes, compreender e combater os problemas. Neste estudo foi necessário utilizar diversas técnicas de recolha de dados: análise documental, pesquisa bibliográfica, notas de campo, registos audiovisuais e entrevistas semiestruturadas. A importância das emoções na educação pré-escolar é um tema importante a ser trabalhado nesta idade, pois, é aqui que a criança aprende diferentes formas de se relacionar com os outros e de se expressar, sendo importante prepará-las desde cedo para viver em sociedade. No final do estudo foi possível verificar um progresso nas crianças, pois, já falavam abertamente, conseguiam exprimir e explicar o que sentiam, reconhecendo em si e nos pares/colegas as emoções.
- Dinamizar o uso dos cinco sentidos elementares na resolução de problemas na Educação Pré-EscolarPublication . Pires, Ana Rita Brásia; Coelho, Ana Cristina Hurtado de Matos CoelhoO presente relatório foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada, em contexto de jardim de infância, numa Instituição Particular de solidariedade Social (I. P. S. S.), em Faro. O estudo teve como principal objetivo trabalhar a utilização dos cinco sentidos integrada numa abordagem de resolução de problemas. Participaram no estudo 25 crianças, das quais, nove do sexo feminino e dezasseis do sexo masculino, na faixa etária dos 3-4 anos. A investigadora organizou as crianças em grupos de 2, 3 ou 4 crianças, dependendo da atividade a realizar. A estratégia investigativa e de intervenção didática desenvolveu-se em 5 etapas que incluíram: uma análise documental; uma entrevista semiestruturada; uma etapa diagnóstico; fase de sensibilização para o tema através da leitura mediada da história intitulada Vamos ajudar os cinco sentidos, escrita pela investigadora e a fase de avaliação da aprendizagem. As questões que motivaram a investigação, foram: As crianças têm perceção de que utilizam os cinco sentidos elementares na resolução de problemas? e Podemos aperfeiçoar o uso dos cinco sentidos elementares na resolução de problemas?. Para tentar dar resposta a estas questões idealizaram-se problemas cuja resolução exija apenas o uso de um dos cinco sentidos elementares e tentou-se perceber se a resolução de problemas promove a aprendizagem relacionada com os sistemas sensoriais. O estudo em questão baseou-se numa metodologia de cariz qualitativo, recorrendo a um paradigma interpretativo e a recolha de dados foi efetuada com recurso a análise documental, pesquisa bibliográfica, observação, notas de campo, registos audiovisuais e entrevistas semiestruturadas. Recorreu-se a uma abordagem prática com a participação das crianças em diferentes atividades sensoriais que eram acompanhadas de evidências que permitiam compreender qual a resposta ao enigma. Os resultados revelaram que a prestação das crianças na resolução da atividade enigma, cuja resolução requeria o uso do tato, foi a mais elevada, tendo 24 participantes resolvido o enigma. Constatou-se também que a capacidade de resolução dos enigmas melhorou com a prática das atividades, não se tendo observado, contudo, uma evolução linear. É, por isso, aconselhável que se incentive ao uso de todos os sentidos e ao reconhecimento das partes do corpo que estão associadas.
- Processo de criação da identidade visual de uma marca sportswear para offroadPublication . Belchior, Tamára Dias; Machado, Carla Sofia Guerreiro; Calado, Pedro Manuel Maia de Oliveira MartinsA importância da identidade visual de marca para um produto, empresa e/ou serviço tem vindo a ser reconhecida como um elemento crucial para o sucesso da comunicação e eficácia dos negócios, podendo até ser considerada uma decisão essencial. Num contexto globalizado, caracterizado por uma ampla diversidade de oferta de produtos e serviços, a identidade visual da marca desempenha uma missão exigente ao garantir o contraste, a diferenciação, o reconhecimento e o posicionamento em relação aos concorrentes, em diferentes contextos de utilização e diversas culturas. A imagem de marca corresponde à perceção pública de uma empresa, produto ou serviço, resultante de um conjunto de experiências sensoriais, vivências e opiniões provenientes do contacto direto ou mediado com a marca. O presente projeto de investigação tem como objetivo final a construção da identidade visual de uma marca de sportswear para atividades offroad. Na fase inicial, foi realizada uma investigação sobre vários conceitos relacionados com a marca, incluindo definições de marca, branding e marketing. Seguidamente, numa segunda fase igualmente relevante, foram analisados conceitos relativos à criação e desenvolvimento de uma marca, tais como posicionamento, visão, missão, valores e a importância da escolha do nome e do slogan. A parte final desta revisão da literatura aborda os conceitos relacionados com identidade visual. Para complementar esta investigação, foram analisados três estudos de caso, selecionados por apresentarem semelhanças com a marca em estudo. Por fim, apresenta-se o projeto desenvolvido, explicando todos os seus passos com base na investigação anteriormente realizada, culminando na proposta de identidade visual para esta marca. Este projeto incorporou metodologias intervencionistas e não intervencionistas. Como métodos não intervencionistas, incluem-se toda a revisão da literatura realizada, os questionários aplicados e os estudos de caso analisados. Por outro lado, como métodos intervencionistas, destaca-se o desenvolvimento da componente de design de identidade visual da marca "Cabra Offroad", que constitui parte dos resultados deste projeto investigativo, juntamente com alguns princípios de design de identidade visual.
- Geometria no pré-escolar: uma pseudodefinição de circunferênciaPublication . Correia, Márcia Sofia Galindo; Guerreiro, António Manuel da ConceiçãoO presente documento, diz respeito a um relatório de prática de ensino supervisionada, que ilustra um percurso educativo, sobre a definição de circunferência realizado em contexto de jardim de infância, de forma a perceber de que maneira é que as crianças com estas idades se relacionam com a matemática, mais especificamente com a geometria. (...)
- Orquestra Clássica do Sul - Rebranding da identidadePublication . Costa, Miguel Filipe; Guerreiro, Maria Caeiro M.; Calado, Pedro M. M. de Oliveira M.O presente projeto, desenvolvido no âmbito do mestrado em Design e Comunicação para o Turismo e Cultura, visa um aprofundamento do tema rebranding em marcas culturais, em específico a identidade da Orquestra Clássica do Sul, com o objetivo de criar uma resposta de rebranding de forma a chegar a novos públicos e fazer uma reafirmação regional. Para chegarmos às várias conclusões do presente estudo, passámos por várias etapas, e por várias metodologias e técnicas de investigação. O inquérito por entrevista, foi um dos processo utilizados para recolher informação, primeiramente utilizámos a entrevista junto de vários membros selecionados pela orquestra para darem o sua resposta à questão de como viam a imagem da orquestra do Algarve? O que deveria e não deveria ter nela. Nesta fase participaram o maestro titular Martim Sousa Tavares, o presidente António branco, o Presidente João Parrilha, a diretora de Marketing Patrícia Luz, bem como o Rui Baeta, responsável cultural e barítono da orquestra, com um total de 5 inquéritos. Reuniu-se, de diferentes áreas, o que era esperado que este rebranding defendesse, a seguir elaborou-se um enquadramento teórico com análises biográficas sobre o tema, bem como casos de estudo que agregassem valor à pesquisa. Com este estudo foi possível perceber a necessidade da forte relação cultural bem como a necessidade de uma imagem coerente moderna, mas que não descredibilizasse a imagem séria e conciliada que a Orquestra já possuía. Posteriormente foram feitas 4 propostas diferentes que foram apresentadas a elementos aleatórios da orquestra para percebermos a aceitação da imagem, destas, apenas duas sofreram alterações. A criação de uma imagem que defendia estes valores foi proposta às autarquias financiadoras desta associação cultural, e por fim foram elaborados os ajustes finais ao logótipo da orquestra do Algarve.
- Aprender com as marés e os moluscos bivalves da Ria Formosa, no 5.º ano do 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Contreiras, Catarina Sofia Romão; Rocha, Rute Cristina Correia daO presente estudo decorreu durante a PES, do 2.º ano do Mestrado em Ensino do 1.º CEB e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º CEB, numa turma do 5.º ano do 2.º CEB, no concelho de Faro, durante o ano letivo 2022/2023. Face à necessidade e interesse, por parte dos alunos, por maior conhecimento sobre os seres vivos da Ria Formosa, a presente investigação tem como motivação a construção de momentos de aprendizagem que permitam relacionar questões culturais e científicas, articulando respetivamente conteúdos programáticos com o meio geográfico envolvente dos alunos do 5.º ano (2.º CEB).Para tal, associou-se o conteúdo da diversidade de seres vivos e as suas interações com o meio (promulgado nas Aprendizagens Essenciais), a situações problemáticas presentes no quotidiano da vida dos alunos, recorrendo a materiais e estratégias diversificadas, como modelos didáticos práticos e atividades práticas, de forma a promover uma aprendizagem ativa e significativa. Pretendendo trabalhar a diversidade animal de uma forma mais holística e aprofundada, considerou-se crucial abordar o tema das marés no processo de ensino e aprendizagem, emergindo o problema de investigação: “De que forma as aprendizagens dos alunos, do 5.º ano, sobre os animais bivalves da Ria Formosa, poderão ser enriquecidas com o estudo sobre as marés?” Ao longo de toda a intervenção educativa, os alunos são orientados numa investigação ativa, de forma a construírem conhecimento significativo sobre a sua localidade, da qual os bivalves e as marés da Ria Formosa fazem parte. Deste modo, neste contexto, a investigação pretende: (1) Identificar as perceções das crianças acerca dos bivalves e das marés da Ria Formosa; (2) Compreender como a sequência de tarefas de aprendizagem implementada durante a intervenção educativa promove aprendizagens significativas nos alunos do 5.º ano; (3) Compreender como os modelos didáticos do sistema Terra-Lua e as atividades de dissecação de bivalves, como o Lingueirão e o Berbigão, facilitam significativamente o processo de aprendizagem dos alunos; (4) Verificar se as conceções dos alunos progrediram durante a intervenção educativa. De acordo com as questões de investigação e os objetivos delineados, a metodologia utilizada enquadra-se no paradigma interpretativo de cariz qualitativo, e possui como instrumentos de recolha de dados: a entrevista semiestruturada; observação participante; registos escritos e gráficos e gravações áudio, que possibilitaram registar os diálogos e as discussões em sala de aula com os alunos do 5.º ano do 2.º CEB. Perante os dados analisados, as conceções dos alunos apresentam uma progressão consistente ao longo da intervenção, evidenciando uma aprendizagem com significado. As estratégias e os recursos utilizados permitiram mobilizar o pensamento crítico científico e promover a construção de um conhecimento ativo e significativo. Os mesmos potencializaram a motivação e o interesse dos alunos perante a aprendizagem.
- Representações matemáticas na resolução de problemas no 1.º ano de escolaridadePublication . Alves, Beatriz Marques; Guerreiro, António Manuel da ConceiçãoPressupõe-se que a resolução de problemas, capacidade matemática englobante, envolva a utilização de conhecimentos e técnicas matemáticas formais. Contudo, os alunos nem sempre conseguem solucioná-los da forma pretendida, não conseguindo explicar o seu pensamento. Para resolver problemas matemáticos, podemos recorrer a várias representações que, por sua vez, são uma forma de expressar ideias e conceitos matemáticos através de múltiplas formas, sejam elas operações numéricas ou desenhos. A questão surge ao pensar que se abrirmos o leque de possibilidades de representação, os alunos conseguirão mais facilmente explicar e representar o seu pensamento. Neste seguimento, indagou-se quais seriam as representações utilizadas por alunos de 1.º ano de escolaridade que ainda estão no começo do seu percurso escolar e que ainda não têm um aprofundado conhecimento da matemática formal. A presente investigação foi realizada com uma turma de 1.º ano de escolaridade, pertencente a uma escola em contexto rural, em Loulé – Algarve, no ano letivo 2023/2024. Foram apresentados aos participantes, oito problemas matemáticos, os quais foram resolvidos recorrendo a várias tipologias de representação. De forma a estudar quais as representações que surgiriam, foi deixado ao critério dos alunos que representação utilizar e posteriormente, foram solicitados três alunos em cada aula para apresentar o seu trabalho. As apresentações foram gravadas em vídeo e em áudio e as produções dos alunos recolhidas, servindo estes meios de suporte à apresentação e análise dos dados. Ao analisar os dados conclui-se que a tipologia de representação mais utilizada foi a representação gráfica, recorrendo a desenhos, enquanto a representação algébrica, relacionada com variáveis que misturam números e letras, demarcou-se como ausente. Por outro lado, a representação verbal teve alguma expressão no início da intervenção educativa, porém foi a representação numérica ou aritmética, relacionada com o uso de operações numéricas, que obteve um maior crescimento no seu aparecimento, começando a ganhar expressão entre as resoluções, à medida que os alunos iam apresentando os seus trabalhos.
- Comunicação matemática na aprendizagem da geometria no 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Pinheiro, Cláudia Raquel Anastácio; Guerreiro, António Manuel da ConceiçãoO presente relatório de investigação trata, no âmbito do tema de geometria, o tópico de aprendizagem de figuras planas. Propõem-se tarefas de investigação que guiam para a resposta da seguinte questão geral: Como se desenvolve a comunicação matemática no ensino básico no contexto da aprendizagem da geometria? De forma mais precisa, pretende-se caracterizar a comunicação matemática oral em três dimensões: (i) Qual a estrutura da comunicação matemática aluno-aluno?, (ii) Qual a estrutura da comunicação matemática aluno-professor? e (iii) Qual a estrutura da comunicação matemática professor-aluno? Tendo em consideração a questão geral e os propósitos investigativos utilizou-se uma metodologia qualitativa que abrangeu procedimentos metodológicos próximos dos da investigação-ação. A investigação sucedeu-se num paradigma do tipo interpretativo, em que os instrumentos de recolha de dados foram: a observação direta, as gravações áudio e a análise documental das produções dos alunos. A investigação realizou-se numa turma do 6.º ano do 2.º ciclo do ensino básico, com 21 alunos, com idades compreendidas entre os 11 e os 13 anos, de uma escola localizada na cidade de Loulé, no ano letivo 2023/2024. As duas aulas, de 100 minutos cada, apoiaram-se no ensino exploratório da matemática, contemplando quatro fases designadas como: apresentação da tarefa, realização da tarefa, discussão da tarefa e sistematização das aprendizagens matemáticas. A análise dos resultados obtidos revela que a maioria dos alunos possuíam, à partida, o conhecimento das designações geométricas, mas não estavam, de facto, seguros em aplicá-las aos polígonos. Ademais, verificaram-se associações incorretas dos conceitos que a interação e o debate em sala de aula permitiram colmatar. As discussões conceberam um ambiente colaborativo que facilitou a construção de novos conhecimentos e a consolidação de outros já existentes. O modo como a professora geriu as intervenções promoveu o desenvolvimento de competências de comunicação pelos alunos.
- Dança matemática das abelhas: um estudo no 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Silva, Mónica Alexandra de Oliveira Lopes da; Rocha, Rute Cristina Correia da; Graça, Sofia Isabel AndradeNo âmbito da Prática de Ensino Supervisionada, foi orientado um estudo no mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais do 2.º Ciclo do Ensino Básico, na Universidade do Algarve, durante o ano letivo de 2023/2024. O objetivo foi criar uma proposta didática com conexões internas e externas entre a Matemática e as Ciências Naturais, recorrendo à dança das abelhas Apis mellifera como tema central. A proposta tinha como meta não só enriquecer os currículos escolares, mas também formar uma consciência ecológica nos alunos, capacitando-os para lidar com elementos da natureza de maneira informada e consciente. As tarefas de aprendizagem foram desenvolvidas para explorar o comportamento das abelhas, os conceitos da Matemática e das Ciências Naturais, relacionados com a abelha Apis mellifera, a construção dos favos de mel e a sua forma de comunicação, por meio de dois tipos de danças (a dança circular e a dança do requebrado). A abordagem da articulação das duas áreas do saber procurou promover uma aprendizagem mais consistente e reflexiva, incentivando o pensamento crítico nos discentes. A aplicação prática da Matemática e das Ciências Naturais, em contextos reais e simbólicos, tornou o processo de aprendizagem motivador, demonstrando a sua relevância na vida quotidiana dos alunos A implementação das tarefas de aprendizagem incluiu o uso de jogos didáticos, Role-Playing Game (RPG), que permitiu aos alunos explorar temas científicos de forma lúdica e interativa, promovendo a cooperação, a interação social e a aquisição de conceitos matemático-científicos ao nível dos alunos do 2.º CEB. Na tentativa de responder à questão-problema do presente relatório da PES: “De que forma a dança das abelhas permite estabelecer conexões entre a Matemática e as Ciências Naturais numa turma do 5.º ano do CEB?”, podemos afirmar que os alunos do 5.º ano adquiriram conhecimentos estabelecendo conexões internas e externas ao estudar a abelha Apis mellifera. Na implementação pedagógica, recorreu-se à modelação no processo de pavimentação para compreender a construção dos favos de mel e recorreu-se à representação simbólica (metodologia de Role-Playing Game) na forma como se comunicam sobre a existência de uma fonte de alimento a outras abelhas, através das suas danças: “dança circular “e “dança do requebrado”.