II. Componente Politécnica
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Browsing II. Componente Politécnica by advisor "Almeida, António Carlos Pestana Fragoso de"
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- Autonomia e competências sociais de crianças e jovens institucionalizadosPublication . Pires, Núria Isabel Teixeira; Almeida, António Carlos Pestana Fragoso deO presente Relatório de Estágio descreve o trabalho desenvolvido no âmbito do estágio académico, no 2º ano do Mestrado de Educação Social, da Escola Superior de Educação e Comunicação na Universidade do Algarve. O estágio foi desenvolvido na Cruz Vermelha Portuguesa- Delegação de Tavira, na Casa de Acolhimento |Centro de Apoio Integrado a Crianças– “A Gaivota” (CA|CAIC). O objetivo era preparar as crianças e jovens do CA|CAIC- “A Gaivota” para uma vida após a Casa de Acolhimento, e por esse motivo apoiá-las na aquisição da autonomia e das competências sociais das crianças e jovens dos 0 aos 17 anos. Para este estudo recorri à observação direta, às conversas informais e ao registo no diário de campo. Além destes instrumentos de recolha de dados foram também implementadas várias atividades a fim de trabalhar a autonomia e as competências sociais das crianças e jovens institucionalizados. Tendo em conta os resultados obtidos é possível verificar que a minha intervenção alterou positivamente essas competências.
- O processo de transição da vida ativa para a reforma no concelho de Lagoa - AlgarvePublication . Generoso, Sandra Patrícia dos Santos Rodrigues; Almeida, António Carlos Pestana Fragoso de; Ribeiro, Carlos MiguelNesta investigação, abordo o envelhecimento com enfoque no processo de transição para a reforma, abarcando a passagem para novos padrões institucionais dependentes do habitus no qual os indivíduos se movimentam. A (re)construção de identidades, está subjacente às trajetórias de vida, à capacidade criativa de agência humana, sob influência dos contextos histórico, social e cultural. Recorri à metodologia qualitativa, num processo de investigação-ação, alicerçada no paradigma interpretativo. Este primeiro ciclo da investigação provocou uma autorreflexão da prática profissional e envolveu 157 adultos do concelho de Lagoa dos 60 aos 70 anos que participaram num inquérito por questionário, complementado por quatro entrevistas de episódio. Os resultados indicam que a transição para a reforma não é preparada, originando situações de ansiedade na sequência de um conjunto de mudanças estruturais. Não se encontra instituído um apoio formal ou informal na planificação da reforma. Identificou-se dois perfis de transição, um quando a reforma não é programada e é involuntária, com uma forte valorização da atividade profissional pelos sujeitos, que gera um período inicial de transição mais difícil. Pelo contrário, menor identificação profissional e uma reforma voluntária com preparação prévia, facilita um período inicial mais satisfatório. A satisfação com a reforma é maior quando os sujeitos encontram atividades de ocupação do tempo do nãotrabalho na comunidade e/ou desenvolvem interesses pessoais. Associam a reforma positivamente ao tempo do descanso, do ócio e à oportunidade de escolhas. Os inquiridos não valorizam a continuidade de atividades remuneradas, a prática de voluntariado é quase inexistente. As narrativas indicam que durante o processo de transição os sujeitos recorrem a estratégias compensatórias de ação criativa, para (re)construir identidades e atenuar constrangimentos. Através de uma aprendizagem biográfica, replanificam a sua ação com base nas vivências de uma trajetória de vida passada, o que facilita o processo de transição e um envelhecimento mais bem-sucedido.