CCV Algarve/Faro
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Browsing CCV Algarve/Faro by Author "Baptista, Elina"
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- A Instituição através de uma caderneta de cromosPublication . Veiga-Pires, C.; Guerra, Liliana; Baptista, Elina; Reis, Emanuel; Dias, Filipe; Martins, Ana Paula; Vintém, DanielaExistem variadas formas de comunicação para dar a conhecer uma instituição, que seja ela privada ou pública. Considerando por um lado a sua missão e por outro lado o seu pequeno orçamento, o Centro Ciência Viva do Algarve (CCVAlg) optou por desenvolver um projeto que permitisse criar um produto educativo e lúdico e ao mesmo tempo transmitir a imagem de uma instituição promotora da transferência de conhecimento científico. Nesse sentido e de forma a apresentar um produto multidisciplinar que aproveitasse as especificidades da região, foi decidido desenvolver um projeto sobre a Ria Formosa, que além de oferecer um ambiente natural de grande riqueza também permite abordar temas como a economia, a história, a arquitetura ou ainda a geologia, entre outros. De seguida, foi necessário encontrar não só os parceiros que possuam os conhecimentos científicos que se pretendia transmitir mas igualmente o parceiro que desenvolvesse o suporte que alberga-se o projeto. Os parceiros científicos foram naturalmente surgindo, tratando-se de entidades que são reconhecidas pelo seu trabalho no sistema lagunar de ilhas barreiras da Ria Formosa, como é o caso do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF-ICNF), da Universidade do Algarve (UALG) e da Associação RIAS. Quanto ao parceiro técnico, o CCVAlg teve a sorte de ser contactado pela empresa COLARA que desenvolve cadernetas digitais de cromes, produtos que respondem perfeitamente ao objetivo de associar uma vertente lúdica à vertente educativa. Assim nasceu a caderneta digital de cromes sobre a Ria Formosa que integra i) o conhecimento científico; ii) a divulgação científica; iii) a educação não formal e interativa e iv) a comunicação institucional. O lançamento da caderneta terá lugar na 1a semana da Ria Formosa organizada pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta que decorrerá de 4 a 8 de Abril nos 5 concelhos que abrigam a Ria Formosa.
- O projecto "do saber ao sabor, uma bio-experiência romana"Publication . Reis, Emanuel; Colaço, Ana; Santos, Ana; Miguel, Carlos; Ferreira, Clara; Baptista, Elina; Dias, Filipe; Veiga-Pires, C.; Oliveira, Jorge; Gonçalves, Luis; Guerra, Liliana; Rodrigues, Miguel; Romão, Mónica; Gomes, TiagoO Centro Ciência Viva do Algarve (CCVAlg) tem por missão a educação para o conhecimento científico e a divulgação científica e tecnológica, mediante o desenvolvimento e a promoção de ações que estimulem o interesse pela cultura científica e tecnológica junto da população e, em especial, junto da comunidade juvenil. Justifica-se por isso o interesse na exploração da dimensão histórica da ciência pelo CCVAlg. Dar a conhecer o papel que uma técnica ou conhecimento teve em dada época valoriza-a, e mostra quão importante é a atividade científica para a humanidade. Contribui-se assim para despertar junto da população uma perceção positiva sobre a Ciência e sobre quem a produz. Esta comunicação dá a conhecer a primeira participação do CCVAlg no Programa DiVaM ( Dinamizar, Valorizar os Monumentos) financiado pela Direção Regional de Cultura do Algarve para monumentos da sua tutela. Além de contribuir para a divulgação do Património Cultural Imaterial da região, o projeto do CCVAlg foi pensado para proporcionar a oportunidade de vivenciar a cultura e costumes do Algarve Antigo à luz de um enquadramento científico mas informal e lúdico, bem como o contacto com tecnologias e metodologias científicas usadas pelos investigadores no estudo dos monumentos e da sua História. Intitulado "Do saber ao sabor, uma bio-experiência romana", o evento decorreu no Núcleo Museológico da Villa Romana de Milreu e desenrolou-se segundo o conceito da “bio-experiencia”, uma metodologia original. Para além de integrar uma visita orientada que evidenciou aspetos científicos da vida do povo romano e do local, contemplou uma componente prática de interpretação dessa realidade, que incluiu a degustação de pratos típicos da dieta alimentar da época vivenciando o ambiente de um triclinium romano, a identificação de peixes por observação das escamas, a identificação das espécies marinhas dos mosaicos existentes nas ruínas e contacto com processos de produção de ingredientes da gastronomia romana. Foi também disponibilizada uma área infanto-juvenil, apelida de “campus ludi”, onde as crianças puderam brincar com atividades e jogos relacionados com o evento, com a ciência e com o estilo de vida romano. Dados os comentários positivos recolhidos sobre o mérito do projeto, foi já garantido junto da Câmara Municipal de Faro financiamento para a realização de uma exposição itinerante sobre o mesmo e encontra-se em preparação uma nova edição, também nas ruínas Milreu, mas com uma nova temática.