Browsing by Author "Alves, Rui"
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- Ambiente construído e mobilidade em cidades de média dimensãoPublication . Vale, David Sousa; Alves, Rui; Bento, Ricardo Jorge e Silva; Pires Rosa, Manuela; Pereira, Mauro F.A relação entre as características do ambiente construído e a mobilidade dos habitantes tem sido amplamente estudada. No entanto, a maioria desta investigação tem-se debruçado sobre contextos metropolitanos, e pouco se sabe sobre esta relação nas cidades de média dimensão, as quais possuem características de mobilidade muito próprias. Por um lado, a sua dimensão reduzida permite que grande parte das deslocações possa ser realizada a pé, mas por outro, o reduzido nível de tráfego e a fraca oferta de transportes públicos promovem as deslocações em veículo individual. Este artigo foca-se na relação entre características do ambiente construído e a mobilidade da população no contexto de cidades médias portuguesas, designadamente Castelo Branco, Faro, Santarém e Vila Real. Os dados resultam de um inquérito à mobilidade nas 4 cidades, com cerca de 4500 indivíduos, e de cálculos de indicadores para descrever as características do ambiente construído, designadamente a densidade, diversidade, design e acessibilidade. Os resultados das análises estatísticas reforçam a importância do ambiente construído como estímulo para uma mobilidade urbana mais sustentável.
- Custos e consequências da doença renal crónica em pessoas com diabetes em Portugal: um estudo de modelaçãoPublication . Borges, Margarida; Almeida, Edgar; Alves, Rui; Ascenção, Raquel; Vieira, Miguel Bigotte; Bulhosa, Carolina; Costa, João; Duarte, Gonçalo S.; Falcão, Luís; Pestana, Manuel; Raposo, João; Sampaio, Filipa; Santos, Josefina; Silva, Ana Paula; Miguel, Luís SilvaIntrodução: A doença renal crónica é a doença crónica com maior crescimento de prevalência, e uma das maiores causas de mortalidade global de acordo com o Global Burden of Disease Collaboration. O presente estudo teve como objetivo projetar a evolução desta doença em pessoas com diabetes, de modo a quantificar os custos e consequências no contexto português. Tal foi conseguido através do desenvolvimento e parametrização de um modelo analítico refletindo a epidemiologia da doença renal crónica e integrando os vários estádios de progressão da doença.Métodos: Foi utilizado um modelo populacional de coorte com uma mecânica de Markov, onde pessoas com diabetes e doença renal crónica foram seguidas ao longo de 50 anos, em ciclos anuais, sendo registada a sua progressão através das diferentes categorias de risco da doença renal crónica. O modelo considerou a progressão natural da doença renal crónica através de 18 categorias de risco baseados na matriz de estadiamento de KDIGO, bem como a probabilidade de os doentes receberem terapêutica de substituição renal, designadamente, diálise e transplantação renal e a probabilidade de morte. A cada estádio estão associados um custo anual e um ponderador de incapacidade, pelo que o modelo permitiu estimar a sobrevivência, os anos de vida perdidos por incapacidade (years lived with disability), e os custos incorridos ao longo da vida, para a totalidade da população e para doentes em diferentes categorias de risco.Resultados: Durante o tempo total de evolução da coorte, o modelo estimou, para a população total com doença renal crónica e diabetes, uma sobrevivência média de 8,62 anos, com 0,59 anos perdidos por incapacidade, e um custo médio lifetime de €24 613. Estes valores correspondem a mais de 410 mil anos de vida perdidos por incapacidade e um custo total, ao longo da vida, de 17,0 mil milhões de euros. A análise por nível de risco demonstra que a progressão da doença renal crónica está associada a menor sobrevivência, mais anos perdidos por incapacidade e maiores custos. Conclusão: Os resultados deste estudo caracterizam a progressão natural da doença renal crónica em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 bem como os custos e consequências associados no contexto nacional. Sendo a diabetes mellitus tipo 2 um fator de risco da doença renal crónica, é expectável que nas próximas décadas o impacto real seja maior do que o estimado. A análise por nível de risco permite verificar que a progressão da doença está associada a piores resultados.
- Indicadores de relação entre ambiente construído e padrões de mobilidade dos residentes na cidade de FaroPublication . Gameiro, Celeste; Pires Rosa, Manuela; Rodrigues, J. I.; Alves, RuiAs estruturas urbanas compactas e multifuncionais têm sido apontadas por muitos investigadores como fatores determinantes na necessidade, extensão e distribuição modal das deslocações. Argumenta-se que a diversidade no uso do solo tem um caracter influenciador no modo de transporte das populações e consequentemente na sustentabilidade da mobilidade. Utilizando o eixo urbano formado pela cidade de Faro e Montenegro/Gambelas, como área de estudo, analisa-se em que medida as áreas urbanas de uso misto com graus diferentes de densidade e de diversidade de funções e acessibilidade correspondem também a graus diferentes do uso dos modos de transporte suaves e motorizados. Apresenta-se a relação entre os usos do solo, recorrendo a 5 conjuntos de indicadores (densidade, diversidade, desenho urbano, acessibilidade e topografia), e variáveis caracterizadoras da mobilidade obtidas no inquérito à mobilidade da população residente nas várias zonas da cidade de Faro e Montenegro/ Gambelas.
- InLUT – Integração dos usos do solo e transportes em cidades de média dimensão. Relatório FaroPublication . Alves, Rui; Vale, David; Bento, Ricardo; Pires Rosa, Manuela; Ramos, Luís; Sérgio, Bispo; Madeira, Sara; Rodrigues, J. I.; Gameiro, CelesteO presente relatório enquadra-se no projeto de investigação “ Integração entre usos do solo e transportes em cidades de média dimensão” (InLUT) e pretende apresentar informação que contribua para a caraterização sumária da cidade de Faro em diversos aspetos relacionados com a temática do projeto. A informação apresentada foi obtida no Censo da População e da Habitação de 2011 e no Sistema de Informação Geográfica da cidade de Faro e nos inquéritos realizados junto da população residente, ambos desenvolvidos no quadro do projeto.
- Padrões de mobilidade do idoso em FaroPublication . Pires Rosa, Manuela; Gameiro, Celeste; Rodrigues, J. I.; Alves, RuiA análise dos padrões de mobilidade do idoso é desenvolvida considerando o eixo urbano Faro/Montenegro-Gambelas e é suportada por inquéritos à mobilidade desenvolvidos em 2013, no âmbito do projeto de investigação INLUT - Integração dos usos do solo e transportes em cidades de média dimensão. Considerando os dados dos 226 idosos inqueridos (com idade igual ou superior a 60 anos), foram realizadas 334 viagens num dia, onde 30,2 % foram efetuadas em automóvel (como condutores), 57,8 % a pé, 2,4 % em transporte público e 1,2 % em bicicleta. Com a presente comunicação pretende-se analisar se os padrões de mobilidade do idoso se alteram com o envelhecimento, focalizando o estudo nas faixas etárias de 60-64 anos, 65-69 anos, 70-74 anos, 75-79 anos e idosos com idade superior ou igual a 80 anos. Os resultados indicam uma mudança substancial do modo de deslocação, sobretudo a partir dos 75 anos, com um aumento da marcha a pé e uma redução no uso do automóvel como condutor.
- Padrões de mobilidade e perceções ambientais da mulher em FaroPublication . Pires Rosa, Manuela; Gameiro, Celeste; Rodrigues, J. I.; Alves, RuiA análise dos padrões de mobilidade da mulher é desenvolvida considerando a cidade de Faro e é suportada por inquéritos à mobilidade desenvolvidos no projeto de investigação INLUT - Integração dos usos do solo e transportes em cidades de média dimensão, pelas Universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa e do Algarve. O projeto foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e teve como objetivo específico analisar os padrões de deslocação dos habitantes de cidades de média dimensão. No município de Faro, nas atividades económicas, as mulheres constituem 51 % dos ativos. Os inquéritos à mobilidade foram realizados, em 2013, aos residentes no eixo urbano Faro/MontenegroGambelas. Os 1277 inquiridos realizaram 2363 viagens/dia, sendo 44,8 % efetuadas em automóvel (como condutor), 40,5 % a pé, 4,3 % em transporte público e 2% em bicicleta. Em relação às mulheres 42,3 % das viagens foram efetuadas em automóvel (como condutoras), 41,7 % a pé, 5 % em transporte público e 0,5 % em bicicleta. Elas usam menos a bicicleta e os motociclos do que os homens. Na avaliação de perfis (atitudes) chegou-se à conclusão que existe uma maior consciência ambiental por parte das mulheres em relação aos homens. Não obstante ocorrer uma grande percentagem no uso do automóvel como condutoras, elas partilham automóvel, marcham a pé e viajam em transportes públicos em percentagens maiores do que as dos homens. Conclui-se que as mulheres tem uma mobilidade mais sustentável.
- Projeto InLUT – Integração dos usos do solo e transportes em cidades de média dimensão. Relatório FinalPublication . Alves, Rui; Bento, Ricardo; Vale, David; Pires Rosa, Manuela; Ramos, Luís; Bispo, Sérgio; Gameiro, Celeste; Madeira, Sara; Rodrigues, J. I.O presente documento corresponde ao relatório resultante da atividade científica desenvolvida no quadro do projeto de investigação PTDC/AUR-URB/111013/2009, intitulado Integração de usos do solo e transportes em cidades de média dimensão. O projeto teve como entidade proponente a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e como entidades participantes a Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa (FAUTL) e a Universidade do Algarve (UAlg), e teve o apoio financeiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) através do programa COMPETE. Nele foram integrados 4 casos de estudo de cidades médias portuguesas, Vila Real, Castelo Branco, Santarém e Faro, sobre as quais foi aplicada uma metodologia comum.
